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Para o reconhecimento crescente da importância do setor florestal tem contribuído esta iniciativa da CELPA (Associação da Indústria Papeleira), em conjunto com o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, e que conta com o apoio da PwC e o patrocínio do Ministério da Economia e Transição Digital. Para Daniel Bessa, presidente do júri do prémio, "não há hoje dúvidas sobre a importância do setor florestal na sociedade portuguesa, de todos os pontos de vista: uns mais óbvios e mais mensuráveis, como é o caso da economia, outros mais amplos, mais abertos, porventura mais difusos e mais difíceis de medir, como são os casos do ambiente, da educação, da ciência e da tecnologia, ou das comunidades e dos seus comportamentos".
Separar a floresta dos incêndios
Para este responsável, "o país tem sorte em ter uma diversidade grande nas suas condições naturais, o que lhe permite ter igualmente uma floresta diversa. Nesta diversidade, temos de apostar definitivamente, e sem tibiezas, no aumento dos níveis e da qualidade de gestão de que estas florestas são alvo. Uma floresta gerida é uma floresta sustentável. Todas as florestas têm de ser geridas, desde a sua plantação até à sua substituição ou renovação. Não basta plantar árvores: é preciso gerir essas plantações, gerando riqueza, preservando e promovendo valores naturais, e devolvendo as florestas à vida das comunidades. Para tudo isto este Prémio tem dado o seu contributo pela divulgação e pelo reconhecimento deste trabalho."
Mais empresas e empreendedores privados
Apesar da situação pandémica registou-se um bom número de candidaturas em todas as categorias a concurso. Segundo o presidente do júri, "a avaliar pelo número de candidaturas, a disponibilidade para vir a jogo, submetendo a concurso e ao escrutínio do júri as suas realizações, foi mais elevada nas categorias de Inovação e Ciência e de Floresta e Comunidade, em ambos os casos com exemplos admiráveis". Por outro lado, refere que nesta terceira edição, "foi menos ‘fervilhante’ a participação das escolas, na categoria Escola e Floresta, de longe a mais prejudicada pela pandemia". Neste contexto, o professor Daniel Bessa regista ainda, "na categoria Gestão e Economia da Floresta, a pujança de algumas empresas prestadoras de serviços, e de entidades de índole associativa, com intervenção na gestão da floresta. E fico com pena que, à semelhança do que aconteceu nas edições anteriores, as empresas florestais propriamente ditas não venham mais a jogo, participando mais de perto, e mais ativamente, nesta festa da floresta".
Para Francisco Gomes da Silva, "o prémio tem tido uma dinâmica interessante, com um número e uma diversidade de candidaturas que têm evoluído positivamente ao longo dos anos. Só tenho pena que não tenha sido possível termos, nesta 3ª edição, mais candidaturas de produtores florestais em nome individual, nomeadamente na categoria Gestão e Economia da Floresta. Isto porque, sendo a floresta em Portugal uma floresta privada, seria interessante que essa realidade se refletisse mais nas candidaturas."
Escola e floresta
A CELPA destaca igualmente a dinâmica que tem existido na categoria Escola e Floresta, um segmento em que a Associação da Indústria Papeleira se empenha muito, com diversos projetos. Isto porque considera essencial transmitir às crianças e jovens uma visão equilibrada sobre a floresta, longe de visões extremadas por posições ideológicas que em nada contribuem para ter uma floresta melhor.
Participação com dinâmica clara de crescimento
Para o responsável da CELPA, o balanço desta edição do prémio é extraordinariamente positivo. "Estamos a contribuir para dar a conhecer aos portugueses o extraordinário ativo que é a floresta portuguesa, nas suas diversas dimensões e valências. Não tenho dúvida em afirmá-lo: este Prémio constitui-se hoje como uma referência na matéria, o que só se tornou possível com o inestimável esforço do Jornal de Negócios e Correio da Manhã. Neste contexto quero também deixar um sentido agradecimento aos membros do júri, pela sua dedicação e empenho nestas três edições. Em particular, ao seu presidente, o professor Daniel Bessa, a quem todos devemos a excelente coordenação da sempre ingrata tarefa de escolher os melhores."
Separar a floresta dos incêndios
Estas iniciativas obrigam-nos a comunicar sobre a floresta durante todo o ano e a propósito daquilo que realmente mais importa: o enorme e diversificado contributo que as florestas portuguesas dão para o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade. Francisco Gomes da Silva, Diretor-Geral da CELPA
Esta avaliação é partilhada pelo diretor-geral da CELPA, Francisco Gomes da Silva, que refere que "estas iniciativas são muito importantes para o setor florestal. Normalmente, a sociedade portuguesa só ouvia falar de floresta a propósito dos incêndios. Estas iniciativas ajudam a alterar este enviesamento, obrigando-nos a comunicar sobre a floresta durante todo o ano e a propósito daquilo que realmente mais importa: o enorme e diversificado contributo que as florestas portuguesas dão para o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade."Para este responsável, "o país tem sorte em ter uma diversidade grande nas suas condições naturais, o que lhe permite ter igualmente uma floresta diversa. Nesta diversidade, temos de apostar definitivamente, e sem tibiezas, no aumento dos níveis e da qualidade de gestão de que estas florestas são alvo. Uma floresta gerida é uma floresta sustentável. Todas as florestas têm de ser geridas, desde a sua plantação até à sua substituição ou renovação. Não basta plantar árvores: é preciso gerir essas plantações, gerando riqueza, preservando e promovendo valores naturais, e devolvendo as florestas à vida das comunidades. Para tudo isto este Prémio tem dado o seu contributo pela divulgação e pelo reconhecimento deste trabalho."
Mais empresas e empreendedores privados
Apesar da situação pandémica registou-se um bom número de candidaturas em todas as categorias a concurso. Segundo o presidente do júri, "a avaliar pelo número de candidaturas, a disponibilidade para vir a jogo, submetendo a concurso e ao escrutínio do júri as suas realizações, foi mais elevada nas categorias de Inovação e Ciência e de Floresta e Comunidade, em ambos os casos com exemplos admiráveis". Por outro lado, refere que nesta terceira edição, "foi menos ‘fervilhante’ a participação das escolas, na categoria Escola e Floresta, de longe a mais prejudicada pela pandemia". Neste contexto, o professor Daniel Bessa regista ainda, "na categoria Gestão e Economia da Floresta, a pujança de algumas empresas prestadoras de serviços, e de entidades de índole associativa, com intervenção na gestão da floresta. E fico com pena que, à semelhança do que aconteceu nas edições anteriores, as empresas florestais propriamente ditas não venham mais a jogo, participando mais de perto, e mais ativamente, nesta festa da floresta".
Para Francisco Gomes da Silva, "o prémio tem tido uma dinâmica interessante, com um número e uma diversidade de candidaturas que têm evoluído positivamente ao longo dos anos. Só tenho pena que não tenha sido possível termos, nesta 3ª edição, mais candidaturas de produtores florestais em nome individual, nomeadamente na categoria Gestão e Economia da Floresta. Isto porque, sendo a floresta em Portugal uma floresta privada, seria interessante que essa realidade se refletisse mais nas candidaturas."
Escola e floresta
A CELPA destaca igualmente a dinâmica que tem existido na categoria Escola e Floresta, um segmento em que a Associação da Indústria Papeleira se empenha muito, com diversos projetos. Isto porque considera essencial transmitir às crianças e jovens uma visão equilibrada sobre a floresta, longe de visões extremadas por posições ideológicas que em nada contribuem para ter uma floresta melhor.
Ao aproximar escolas, empresas, organizações, está a pôr no mapa das prioridades um tema fundamental: a sustentabilidade. Sabemos que temos de contribuir com boas práticas mas o mundo empresarial ainda tem de fazer mais para conseguir mudar mentalidades. Pierre Ferreira, Membro da Direção da ETIC
A categoria Escola e Floresta teve este ano o apoio especial da ETIC. Para Pierre Ferreira, membro da direção e responsável pela qualidade, o Prémio é "uma iniciativa muito importante por ser agregadora e dar voz a um setor fundamental no país. Ao aproximar escolas, empresas, organizações, está a pôr no mapa das prioridades um tema fundamental: a sustentabilidade. Sabemos que temos de contribuir com boas práticas, mas o mundo empresarial ainda tem de fazer mais para conseguir mudar mentalidades. E esta iniciativa, ao incentivar os mais jovens a pensar e participar, consegue dar mais um passo nessa mudança."Participação com dinâmica clara de crescimento
Para o responsável da CELPA, o balanço desta edição do prémio é extraordinariamente positivo. "Estamos a contribuir para dar a conhecer aos portugueses o extraordinário ativo que é a floresta portuguesa, nas suas diversas dimensões e valências. Não tenho dúvida em afirmá-lo: este Prémio constitui-se hoje como uma referência na matéria, o que só se tornou possível com o inestimável esforço do Jornal de Negócios e Correio da Manhã. Neste contexto quero também deixar um sentido agradecimento aos membros do júri, pela sua dedicação e empenho nestas três edições. Em particular, ao seu presidente, o professor Daniel Bessa, a quem todos devemos a excelente coordenação da sempre ingrata tarefa de escolher os melhores."
Há que desenvolver, nas pessoas e nas comunidades, um conjunto de valores e de atitudes, uma cultura que as leve a respeitar mais a floresta, ao mesmo tempo que usufruem mais e melhor dela. Professor Daniel Bessa, Presidente do Júri
Por seu lado, o presidente do júri deixa a sua perspetiva sobre o futuro do setor. "Os desafios são inúmeros, tanto os criados pelas oportunidades, como os impostos pelas ameaças. Há que criar valor, para as empresas e para os trabalhadores. Há que preservar e, se possível, melhorar o ambiente, incluindo nesta lógica o combate às doenças que continuam a ameaçar algumas das espécies florestais mais relevantes do nosso país." Para o professor Daniel Bessa, "há que desenvolver, nas pessoas e nas comunidades, um conjunto de valores e de atitudes, uma cultura que as leve a respeitar mais a floresta, ao mesmo tempo que usufruem mais e melhor dela". Prémio Floresta e Sustentabilidade O Prémio Floresta e Sustentabilidade tem periodicidade bienal e o seu objetivo é distinguir e premiar as melhores práticas florestais e reconhecer a importância da fileira florestal para Portugal. As categorias a concurso são: Gestão e Economia da Floresta; Floresta e Comunidade; Inovação e Ciência; Escola e Floresta. As candidaturas foram analisadas pela PwC e avaliadas por um júri reconhecido na área da floresta em Portugal.
As distinções a atribuir, por categoria (exceto A Escola e a Floresta), consistirão num prémio pecuniário de 5 mil euros para o vencedor e ainda num plano de meios de divulgação, nomeadamente no Correio da Manhã e no Jornal de Negócios, em papel e online.
Na categoria A Escola e a Floresta, a equipa vencedora recebe um minicurso (14 horas) de produção/edição/promoção de vídeo, para a equipa do vídeo vencedor (até seis pessoas) oferecido pelo Grupo de Educação ETIC (ETIC, EPI - Escola Profissional de Imagem e Colégio Cesário Verde), e que este ano se associa novamente à iniciativa. Adicionalmente, serão atribuídos 5 mil euros a destinar a um projeto de valorização ambiental, que poderá ser dos próprios alunos ou à escolha dos alunos / turma / escola, em articulação com as entidades organizadoras da iniciativa.
As distinções a atribuir, por categoria (exceto A Escola e a Floresta), consistirão num prémio pecuniário de 5 mil euros para o vencedor e ainda num plano de meios de divulgação, nomeadamente no Correio da Manhã e no Jornal de Negócios, em papel e online.
Na categoria A Escola e a Floresta, a equipa vencedora recebe um minicurso (14 horas) de produção/edição/promoção de vídeo, para a equipa do vídeo vencedor (até seis pessoas) oferecido pelo Grupo de Educação ETIC (ETIC, EPI - Escola Profissional de Imagem e Colégio Cesário Verde), e que este ano se associa novamente à iniciativa. Adicionalmente, serão atribuídos 5 mil euros a destinar a um projeto de valorização ambiental, que poderá ser dos próprios alunos ou à escolha dos alunos / turma / escola, em articulação com as entidades organizadoras da iniciativa.