Outros sites Medialivre
Notícia

3.ª edição do Prémio Investir em Saúde: os vencedores

À edição de 2021 do Prémio Investir em Saúde chegaram mais de duas dezenas de candidaturas de todo o país às três categorias em concurso: Valuebased Healthcare, Recuperação da pandemia e Adoção de tecnologia, e que foram analisadas pelos membros do júri constituído por Alexandre Lourenço, Ana Sampaio, Fernando Araújo, Filipa Mota e Costa e Filipe Costa.

28 de Outubro de 2021 às 16:00
  • Partilhar artigo
  • ...

Valuebased Healthcare
Vencedor: Centro de Responsabilidade Integrado de Obesidade do Hospital Universitário de São João


Em 2019, o Hospital Universitário de São João decidiu alterar o modelo de gestão e assim implementou este centro de responsabilidade integrado. "Este modelo alterou a forma como os doentes obesos são avaliados e tratados no nosso hospital e mantém a eficiência na utilização dos recursos no sentido de maximizar esses resultados", afirmou John Rodrigues Preto, diretor do Centro de Responsabilidade Integrado de Obesidade do Centro Hospitalar Universitário de São João.


Recuperação da pandemia
Vencedor: Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo - Hospital Joaquim José Fernandes, Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental - Serviço de Psiquiatria


"O programa de gestão integrada dos riscos psicossociais da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo tem três níveis de atuação, primária, secundária e terciária, com vista a melhorar a saúde mental e a produtividade dos trabalhadores. A saúde dos trabalhadores, aliada à melhoria das práticas institucionais, leva à melhoria de cuidados de saúde prestados às populações", referiu Pedro Moura, coordenador do projeto Progerpsi.


Adoção de tecnologia
Vencedor: Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar Universitário do Porto


"Anualmente o SNS interna 35 mil doentes com insuficiência cardíaca descompensada e parte dessas hospitalizações seriam evitáveis se pudéssemos diagnosticar precocemente o processo. O projeto consistiu em aproveitar uma tecnologia inovadora presente nos pacemakers destes doentes para que nos transmitam dados e permitam prever a descompensação e intervir atempadamente no sentido de a reverter", disse Mário Santos, médico assistente hospitalar do Centro Hospitalar Universitário do Porto.