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O conjunto de tecnologias que se consideram imprescindíveis - no seu conjunto e na forma integrada da sua aplicação - para responder aos desafios que a agricultura tem no futuro próximo.
José Manuel Félix Ribeiro, economista e consultor da Fundação Calouste Gulbenkian, no artigo "A Agricultura 4.0 face aos desafios da alimentação no horizonte de médio/longo prazo", publicado na revista Cultivar de junho de 2019, elencou-as: tecnologias associadas à digitalização: sensores e Internet das Coisas (IoT, Internet of Things); Análise de Big Data; Inteligência Artificial; Tecnologias da automação e robótica na agricultura (incluindo robôs para tarefas agrícolas); Novas soluções de mobilidade (drones e tratores autónomos); Fabricação aditiva de alimentos confecionados e produção de tecidos para fins alimentares obtidos em laboratório (ex.: tecidos de origem vegetal para substituição de carne de origem animal); Recurso à engenharia genética para melhoramento de plantas - em termos de rendimento produtivo, capacidade de suportar stresses naturais e resistência a agentes patogénicos (sobretudo, engenharia na modalidade CRISPR1); Utilização em larga escala das plataformas digitais globais de comércio, pagamentos e financiamento.
"Mas também incluímos na designação Agricultura 4.0 modalidades não tradicionais de produção agrícola (culturas hidropónicas e agricultura vertical assistida por computador e com gestão energética controlada), o alargamento das matérias-primas para produção alimentar (como certo tipo de algas e microalgas) ou a utilização da bioengenharia para iniciar a florestação de regiões desertificadas", referiu José Manuel Félix Ribeiro.