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As exportações dos vinhos portugueses até setembro de 2020 atingiram os 589,6 milhões de euros mais 2,43% face ao período homólogo de 2019, segundo dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). Com estes números, e tendo em conta que o último trimestre do ano costuma ser o melhor período de vendas de vinhos, a previsão é que se bata em 2020 o recorde de exportações de vinho ultrapassando os 820 milhões de euros de 2019. Para o Douro e o vinho do Porto tem sido mais negativo com o vinho do Porto a cair entre janeiro e setembro 14,1% e o vinho a descer 10,4%.
Para o desempenho positivo registado este ano contribuiu bastante o comportamento dos países terceiros fora do espaço da União Europeia, que estão a crescer 21,6%, representando 317,5 milhões de euros. Destacaram-se o Brasil, que subiu 21,5% para 46,3 milhões de euros em exportações, os Estados Unidos da América, que tiveram um crescimento de 7,6% para 70,5 milhões de euros, e o Canadá com um acréscimo de 5% para 37,2 milhões de euros. Nota ainda para o Reino Unido, que regista um crescimento de 4,1%, representando 52 milhões de euros de exportações. Num ciclo negativo estão Angola com uma quebra de 27% para 19,3 milhões de euros, e China, com uma redução de 35,8% para 8,5 milhões de euros.
Na Europa, com exceção da Escandinávia, a pandemia de covid-19 tem tido impacto nas exportações com uma queda de 13,5% para 272 milhões de euros de exportações. As exportações para França caíram 5,4% para 77,8 milhões de euros, e para a Alemanha 4,7% para 34,7 milhões de euros.
A Suécia registou um crescimento de 41% correspondente a 21,6 milhões de euros, Noruega subiu 40% para 10,3 milhões de euros, e Finlândia aumentou 50,5% para oito milhões de euros.
Produção de vinho diminui 3%
Os dados das declarações de colheita e produção situam a produção de vinho na campanha 2020/2021 em 6,3 milhões de hectolitros, representando um decréscimo de 3% face à campanha 2019/2020
Segundo o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), os dados recolhidos através das Declarações de Colheita e Produção (DCP) atestam essa redução para um volume na ordem dos 6,3 milhões de hectolitros (hl), mas comparada com a média das cinco campanhas anteriores a quebra de produção é de 2%.
Esta diminuição não altera a tendência de as produções estarem declaradas como aptas a Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP), atingindo nesta campanha 90% da produção nacional.
Quanto às regiões podemos destacar o aumento de produção registado na região de Lisboa com mais 24%, face à campanha passada (aumento superior a 230 mil hectolitros).
As diminuições de produção atingiram as regiões dos Açores (-42%), das Terras de Cister (-39%), das Terras do Dão (-27%) e do Douro (-26%, um decréscimo de volume superior a 400 mil hectolitros).
As Regiões Vitivinícola de Portugal
Minho, Trás-os-Montes, Douro, Beira Atlântico, Terras do Dão, Terras da Beira, Terras de Cister, Tejo, Lisboa, Península de Setúbal, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.
Para o desempenho positivo registado este ano contribuiu bastante o comportamento dos países terceiros fora do espaço da União Europeia, que estão a crescer 21,6%, representando 317,5 milhões de euros. Destacaram-se o Brasil, que subiu 21,5% para 46,3 milhões de euros em exportações, os Estados Unidos da América, que tiveram um crescimento de 7,6% para 70,5 milhões de euros, e o Canadá com um acréscimo de 5% para 37,2 milhões de euros. Nota ainda para o Reino Unido, que regista um crescimento de 4,1%, representando 52 milhões de euros de exportações. Num ciclo negativo estão Angola com uma quebra de 27% para 19,3 milhões de euros, e China, com uma redução de 35,8% para 8,5 milhões de euros.
Na Europa, com exceção da Escandinávia, a pandemia de covid-19 tem tido impacto nas exportações com uma queda de 13,5% para 272 milhões de euros de exportações. As exportações para França caíram 5,4% para 77,8 milhões de euros, e para a Alemanha 4,7% para 34,7 milhões de euros.
A Suécia registou um crescimento de 41% correspondente a 21,6 milhões de euros, Noruega subiu 40% para 10,3 milhões de euros, e Finlândia aumentou 50,5% para oito milhões de euros.
Produção de vinho diminui 3%
Os dados das declarações de colheita e produção situam a produção de vinho na campanha 2020/2021 em 6,3 milhões de hectolitros, representando um decréscimo de 3% face à campanha 2019/2020
Segundo o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), os dados recolhidos através das Declarações de Colheita e Produção (DCP) atestam essa redução para um volume na ordem dos 6,3 milhões de hectolitros (hl), mas comparada com a média das cinco campanhas anteriores a quebra de produção é de 2%.
Esta diminuição não altera a tendência de as produções estarem declaradas como aptas a Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP), atingindo nesta campanha 90% da produção nacional.
Quanto às regiões podemos destacar o aumento de produção registado na região de Lisboa com mais 24%, face à campanha passada (aumento superior a 230 mil hectolitros).
As diminuições de produção atingiram as regiões dos Açores (-42%), das Terras de Cister (-39%), das Terras do Dão (-27%) e do Douro (-26%, um decréscimo de volume superior a 400 mil hectolitros).
As Regiões Vitivinícola de Portugal
Minho, Trás-os-Montes, Douro, Beira Atlântico, Terras do Dão, Terras da Beira, Terras de Cister, Tejo, Lisboa, Península de Setúbal, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.