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Produção de seguro directo aumenta

Acréscimo de 0,6 % no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo teve o contributo do aumento verificado nos ramos não vida.

04 de Outubro de 2017 às 17:20

A produção de seguro directo relativa à actividade em Portugal das empresas de seguros sob a coordenação da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) teve, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 0,6% face ao período homólogo.

 

Para este acréscimo de pouco mais de 5 mil milhões de euros contribuiu o aumento verificado nos ramos não vida (8,3%). Sobretudo devido ao crescimento de 14,8% da modalidade acidentes de trabalho.

 

No mesmo período, os custos com sinistros diminuíram 31,2%, em resultado do decréscimo de 40,5% no ramo vida e do acréscimo de 8% nos ramos não vida, explica o sumário do relatório de Evolução da Actividade Seguradora – 1.º Semestre de 2017, da ASF.

 

Vamos por partes: a análise global ao documento mostra que os ramos não vida aumentaram 8,3%, como já foi referido. Já o ramo vida diminuiu 4%, atenuando-se a tendência decrescente que se vinha sentindo nos trimestres homólogos.

 

Ramo vida

A produção de seguro directo do ramo vida diminuiu 4,1%, especificamente, muito por força da diminuição verificada nos seguros de vida não ligados, contabilizados como contratos de investimento, que viram o seu peso na carteira diminuir de 35,2% para 23,8%. Os Planos Poupança Reforma, ou PPR, registaram um acréscimo de 21% face ao período homólogo, aumentando o seu peso na estrutura do ramo vida, representando 32% da produção.

 

Os custos com sinistros de seguro directo do ramo vida diminuíram 40,5% face a 2016. Esta evolução, refere o relatório, é, em grande parte, explicada pelo comportamento dos resgates que apresentaram uma diminuição de 36,6% face ao semestre homólogo, tendo representado cerca de 59% dos custos com sinistros do período em análise.

 

A taxa de resgate, medida em função do valor das provisões e passivos financeiros dos produtos resgatáveis, foi de 5,1%, valor inferior ao verificado em Junho de 2016 (7,5%).

 

Ramo não vida

No primeiro semestre deste ano, a produção dos ramos não vida ultrapassou 2.069 milhões de euros, praticamente mais 158 milhões do que em igual período do ano anterior, explica o relatório de Evolução da Actividade Seguradora – 1.º Semestre de 2017, da ASF, que destaca o crescimento de 14,8% da modalidade acidentes de trabalho, cujo peso relativo na produção era de 16,4% no final do período.

 

A estrutura de prémios do primeiro semestre está estável, mas a modalidade acidentes de trabalho aumentou 0,9 pontos percentuais no cômputo dos ramos não vida, por contrapartida de variações pouco significativas do peso nos outros ramos/modalidades. A saber: doença, incêndio e outros danos, automóvel, diversos, responsabilidade civil geral, transportes e mercadorias transportadas e acidentes pessoais e pessoas transportadas.

 

Os custos com sinistros de seguro directo apresentaram um acréscimo de 8%, tendo todos os ramos/modalidades seguido esta evolução, à excepção do ramo incêndio e outros danos, que decresceu 8,2%.

 

Acidentes de trabalho, automóvel, doença, incêndio e outros danos

A produção de seguro directo de acidentes de trabalho apresentou um crescimento de 14,8%, como já foi acima mencionado. A produção de seguro directo do ramo doença teve um aumento de 12,3% face ao trimestre homólogo.

 

No que diz respeito ao ramo incêndio e outros danos, este cresceu 6,7% face ao mesmo período do ano passado. E o ramo automóvel registou um aumento de 5,4% dos prémios brutos emitidos de seguro directo.



Valor das carteiras de investimento totaliza 50 mil milhões de euros

O sumário do relatório de Evolução da Actividade Seguradora – 1.º Semestre de 2017 explica também que, no final do primeiro semestre deste ano, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou pouco mais de 50 mil milhões de euros. Na mesma data, o volume de provisões técnicas ascendeu a 43 mil milhões de euros. O resultado líquido global apurado neste período foi de cerca de 210 milhões de euros.

Quanto aos rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR) em Junho de 2017, situaram-se em 182% e 529%, respectivamente, apresentando aumentos de 27 e 101 pontos percentuais.

Para ler na íntegra o relatório de Evolução da Actividade Seguradora – 1.º Semestre de 2017, aceda ao site da ASF.

 

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