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Mais-valias para as organizações

Para se tornarem mais fortes a nível nacional e internacional, as empresas portuguesas procuram recrutar mestres e pós-graduados. Não obstante, existem exceções em alguns setores.

15 de Março de 2021 às 12:57
Nuno Troni, diretor, professionals, outplacement, HR consulting da Randstad Portugal
Nuno Troni, diretor, professionals, outplacement, HR consulting da Randstad Portugal
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As empresas procuram cada vez mais mestres e pós-graduados. Quem o afirma é Pedro Alves, associate manager da Michael Page. E os alunos, a maioria já a trabalhar, procuram igualmente cada vez mais estes cursos com o objetivo de obterem especializações e, numa grande maioria dos casos, até mesmo algum tipo de diferenciação face ao mercado.

 

"É cada vez mais percetível que a qualidade da educação anda de braços dados com o crescimento da competitividade das organizações, pelo que as empresas portuguesas, com exceções relativas a algumas áreas de negócio, têm vindo a fazer aumentar o número de mestres e pós-graduados nos seus quadros e nas suas intenções de recrutamento", explica o responsável da empresa especialista no setor de recrutamento. O objetivo desta estratégia das empresas passa por se fortalecerem perante a concorrência nacional e internacional e obterem e potenciarem especializações de alto valor acrescentado para o seu negócio. "Investir na educação, neste caso superior, tem um impacto económico positivo e parece-me que as empresas portuguesas começam a percebê-la como uma fonte de vantagem competitiva sustentável."

 

À questão as empresas portuguesas estão a procurar mais mestres e pós-graduados, Nuno Troni, diretor, professionals, outplacement, HR consulting da Randstad Portugal, afirma que "a resposta não é linear", pois depende das funções que procuram. "Para funções ligadas a engenharia e I&D, por exemplo, o percurso académico é, sem dúvida, muito relevante e a necessidade de atualização constante."

 

No que toca a funções de vendas, marketing e gestão, é mais relevante o percurso académico, nomeadamente o curso que os profissionais tiraram e em que universidade o fizeram. "Claro que pós-graduações e MBA serão sempre mais-valias, mas numa fase inicial de carreira não serão essenciais", diz e continua: "Bolonha veio mudar bastante a forma como as empresas e as pessoas encaram as licenciaturas e os mestrados. Antes, a esmagadora maioria dos alunos começava a trabalhar após a licenciatura, hoje é muito comum fazerem o mestrado e só depois ingressarem no mercado de trabalho."

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