As escolas apostam em estratégias diversas para se distinguirem da concorrência. A relação entre alunos, alunos e professores, a inovação, a internacionalização, o horário, o preço, a qualidade das parcerias, entre outros pontos, são tidos em conta pelas diferentes universidades.
Paulo Bento, presidente do INDEG-ISCTE e director do Executive MBA, explica que "a avaliação do programa face à concorrência ganha em ser contextualizada naquilo que é a avaliação geral das respectivas instituições". "Assim, sem entrarmos na disputa de méritos ou deméritos, ainda que com as especificidades inevitáveis na formação de executivos, não existe nenhuma outra instituição em que a relação aluno-aluno e aluno-professor seja comparável à do nosso campus. Esse facto é reconhecido, sem excepção, pelos participantes nos nossos programas que são alumni da concorrência. Por outro lado, as componentes prática e teórico-prática são transversais a todos os programas, o que faz com que os nossos alumni sejam reconhecidos pelo mercado como aqueles que têm maior capacidade para enquadrar e resolver problemas práticos, mas também para o trabalho em equipa e gestão de equipas. O Executive MBA é o programa que melhor reflecte essas realidades."
Três eixos estratégicos
Sobre o que diferencia os MBA da Católica Porto Business School é o que distingue a própria escola. Ou seja, Ana Côrte-Real, "associate dean" para a formação executiva da Católica Porto Business School, fala numa "aposta constante na inovação, na internacionalização e na relação inter-empresarial. Estes três eixos estratégicos fazem com que os nossos MBA sejam programas de referência nacional e internacional".
Ana Côrte-Real refere que os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação dos programas estão sempre a ser reavaliadas. Programas que expõem os alunos a uma vivência internacional forte. E que estão imbricados com as empresas, garantindo que a aprendizagem parte de problemas reais das organizações. Por isso, os alunos adquirem competências que lhes vão permitir garantir impacto na sua actividade profissional.
"No Norte de Portugal, há uma distinção evidente pelo facto de sermos a única escola com dupla acreditação: EQUIS e AMBA", salienta. A nível nacional e internacional, prossegue, o MBA Atlântico é "único", atestando a capacidade da Católica Porto Business School de coordenar um programa que "decorre em três geografias diferentes, ainda que na rede de Católicas". Mais: "Afirma a importância da língua portuguesa como língua de negócios internacionais e forma gestores de topo em Angola, Brasil e Portugal."
A docente recorda ainda que outro factor distintivo dos MBA da Católica Porto Business School está relacionado com o foco no aluno. "Na nossa escola, o aluno tem um tratamento personalizado, desde a relação que estabelece com os professores a todo o ‘staff’ executivo. Temos ‘feedback’ de vários alunos que realizaram formação na nossa escola e noutras escolas de negócio e que repetidamente nos apontam uma capacidade de criar uma experiência de aprendizagem única, criada numa lógica relacional e personalizada, na qual os alunos sentem que são únicos e não parte de um grupo indiferenciado de gestores", diz.
Uma aposta em vigor há dez anos
No caso do ISEG, destaca-se pela focalização na inovação e empreendedorismo. "Sendo um MBA acreditado pela AMBA (e num futuro próximo pela AACSB), o MBA do ISEG oferece formações em gestão 360° e em liderança, semelhantes aos nossos concorrentes em Lisboa e no Porto. Mas distingue-se desses concorrentes pelo seu enfoque na inovação e empreendedorismo", sublinha Jorge Gomes, professor associado do ISEG, director e coordenador científico do MBA.
O docente conta que esta foi uma aposta que está em vigor pelo menos desde 2008, quando o país entrou em crise profunda. "O ISEG tem na sua missão alinhar com as directrizes nacionais existentes, pelo que este enfoque estratégico do MBA pretendeu contribuir para tal intento. Recentemente, e perante a nova situação económica de Portugal, o enfoque mudou ligeiramente, sendo que agora, além do empreendedorismo, também se estimula o pensamento intra-empreendedor. Nem toda a gente quer criar uma empresa, mas todos são chamados à responsabilidade de melhorar os processos organizacionais existentes", garante.
No último ano, percebeu-se que os estrangeiros que vão para o ISEG fazer os 18 meses do MBA o fazem porque estes enfoques no empreendedorismo e intra-empreendedorismo "também são importantes nos seus respectivos países".
Jorge Gomes acrescenta que existem depois outros "selling points" do MBA do ISEG, alguns tangíveis e outros intangíveis. Ei-los de forma aleatória: "Horário pós-laboral – segunda a quarta-feira, das 18h30 às 23h; preço e relação qualidade-preço; parcerias – Academia da Força Aérea, Escola Naval, Teatro Umano, Universidade de São Francisco, etc.; história e reputação do ISEG; ser o único MBA ligado à Universidade de Lisboa; estar no centro de Lisboa; acreditação AMBA; corpo docente; ser em inglês."