A PRF oferece, há 30 anos, um serviço de excelência na indústria do gás, em engenharia, construção e manutenção para todas as áreas dos gases combustíveis, com maior foco no mercado do gás natural liquefeito (GNL). A empresa tem-se mantido na vanguarda tecnológica nesta área, apostando na formação de quadros e apresentando soluções inovadoras aos seus clientes para abastecimento das suas frotas (quer privadas de veículos ligeiros e mercadorias, quer para postos públicos) a gás natural.
"Começámos com postos de abastecimento de combustíveis alternativos, nomeadamente o GNL e comprimido (GNC), com um portefólio atual de mais de 50 postos distribuídos por três continentes, com maior incidência na Europa", começa por referir o CEO da PRF, Paulo Ferreira, considerando que são combustíveis de "transição", pois são neutros em emissões de carbono, mas têm "muitas vantagens relativamente aos combustíveis tradicionais como o diesel e a gasolina".
É-nos explicado que o gás natural está preparado para ser um combustível que vai acompanhar todo o percurso da transição energética, desde a situação atual até à descarbonização total da economia. É mais barato do que os combustíveis convencionais e apresenta a mesma autonomia, facilidade de utilização, desempenho e tempo de abastecimento. Além de que este combustível emite cerca de menos 20% de CO2 do que o diesel, e as emissões de NOx e de outras partículas são muito inferiores contribuindo para a qualidade do ar.
Além dos tradicionais postos fixos de abastecimento, a empresa tem soluções inovadoras de abastecimento a gás natural que não necessitam de trabalhos de construção civil e que permitem aos clientes suprir as suas necessidades imediatas de abastecimento – solução plugONE e solução MOOV.
Relativamente ao mercado de hidrogénio, e, pese embora a sua molécula seja diferente da do gás natural, a tecnologia associada é "toda semelhante à do gás natural, quer seja no estado liquefeito em temperaturas criogénicas quer na fase gasosa, pelo que a abordagem a esta tecnologia, por parte da PRF, tenha sido um passo natural".
"A PRF tem vindo a desenvolver, desde 2018, uma série de projetos que incluem o hidrogénio como energia alternativa, nomeadamente na mobilidade, através de postos de abastecimento para autocarros e veículos ligeiros, bem como soluções portáteis de enchimento: power-to-mobility."
A aposta no hidrogénio verde
No que diz respeito à aposta no hidrogénio verde, Paulo Ferreira começa por destacar que a PRF tem uma área de negócios especificamente para o setor dos gases renováveis: biometano, biogás e hidrogénio.
"Os gases renováveis e, claro está, o hidrogénio, irão ter um papel primordial num futuro muito próximo e serão importantes na nossa matriz energética", antevê o responsável da PRF, prosseguindo: "Nesta área, encontramo-nos a executar diversos projetos, desde engenharia, de dimensionamento, para postos de abastecimento para frotas de veículos ligeiros e pesados, projetos na área do transporte de passageiros e projetos de injeção de hidrogénio na rede de gás natural."
A este nível é mencionado o projeto que conta com a participação da Galp Gás Natural Distribuição e com o apoio da PRF e da Gestene, o qual injetará hidrogénio verde na rede de gás natural, servindo um aglomerado de 80 clientes, incluindo 70 residências e uma dezena de empresas, assim como um consumidor industrial.
Este projeto, no concelho do Seixal, prevê a construção de "uma tubagem de polietileno com cerca de 1,4 quilómetros que ligará a unidade de produção de hidrogénio da Gestene a uma infraestrutura que fará a mistura do hidrogénio renovável na rede de gás natural".