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Ensino híbrido: uma tendência que ganhou raízes

A quase totalidade das escolas de negócios em Portugal disponibiliza aos seus alunos a possibilidade de estudarem em modelo presencial misturado com aulas a distância.

20 de Setembro de 2023 às 15:19

Há alguns anos, falar de ensino a distância era ainda complicado. Poucas eram as escolas que o disponibilizavam, por se acreditar que o caminho da formação não deveria seguir por aí.

 

Todavia, o tempo passa e os últimos acontecimentos mundiais não se compadeceram daquelas que podiam ser vistas como "verdades absolutas e imutáveis". Em período pandémico, houve necessidade de procurar alternativas às aulas presenciais e aquela que era já uma hipótese em algumas instituições rapidamente se disseminou e ganhou raízes no que à formação de executivos (mas não só) diz respeito.

O desenvolvimento tecnológico veio dar uma ajuda e abrir portas ao chamado ensino híbrido, uma das grandes tendências educacionais dos últimos anos que se tornou uma certeza. Este tipo de oferta funciona juntando o ensino presencial com o ensino a distância, ou seja, offline e online, utilizando a tecnologia como aliada. Desta forma, os dois funcionam em conjunto e devem estar sempre bem alinhados.

 

Caminho sem retorno

José Crespo de Carvalho, professor catedrático, presidente e CEO do ISCTE Executive Education, defende que "hoje não há como não ter um modelo híbrido" sendo que na "sua" escola "todos os programas têm as duas componentes" embora adaptadas a cada um deles.

 

Também no ISAG, as pós-graduações e MBA contemplam o modelo híbrido "para atender às necessidades num mundo cada vez mais digital", refere, por sua vez, Cristina Cunha Mocetão, coordenadora da ISAG – Executive Academy.

 

Contas feitas, nos dias que correm, o ensino híbrido (ou blended learning, em inglês) surge suportado no desenvolvimento rápido de novas práticas, sobretudo relacionadas com o e-learning e com a utilização de recursos educativos digitais que, aos poucos, ganhavam terreno no sistema educativo, mas não estavam ainda totalmente implementados. Falamos também da necessidade de promover modelos de aprendizagem virtuais, colaborativos e construtivistas, por via de diferentes plataformas, e que consigam ir além da "mera" presença em sala de aula. Presença essa que deverá, no entanto, complementar este ensino a distância.

 

Neste campo, é importante escolher boas ferramentas tecnológicas, uma opção que deverá refletir a procura por uma rotina mais fácil, mas sempre sem pôr de lado os recursos necessários para desenvolver boas estratégias pedagógicas para a educação híbrida.

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