A diversidade de empresas existentes na região centro é elevada, coexistindo sectores tradicionais com sectores de base tecnológica. Apesar do crescimento de áreas como as tecnologias da informação, comunicação e electrónica, ciências da vida ou turismo. Agregando as empresas gazela por actividade económica, destacam-se a indústria transformadora, o comércio e a construção. Um quarto destas empresas desenvolve as suas actividades na indústria transformadora e, em conjunto com as actividades do comércio (19,5%) e a construção (14,6%), representam cerca de 60% das empresas gazela da região.
Esta estrutura era semelhante nas empresas gazela identificadas nos três anos anteriores.
Crescimento no volume de negócios e no emprego
O volume de negócios das empresas gazela 2017 da região centro cresceu de forma significativa (363%) entre 2013 e 2016, comprovando que mesmo em anos de maiores constrangimentos estas empresas conseguem continuar a expandir as suas actividades. Elas facturaram 55 milhões de euros em 2013 e 256 milhões de euros em 2016.
Importa referir que 32% do volume de negócios, 82 milhões de euros, é relativo a exportações.
Confirma-se igualmente a importância para a criação de um número muito significativo de postos de trabalho. Esse valor quase triplicou entre 2013 e 2016, passando de um volume de emprego de 1.178 trabalhadores para 3.090.
Num curto espaço de tempo, entre 2015 e 2016, estas empresas evidenciaram um crescimento de 53% do seu volume de negócios e de 30% nos postos de trabalho.
O crescimento médio anual, entre 2013 e 2016, no volume de negócios, foi de 67%, variando entre 56% nas micro e 71% nas médias empresas (Figura 6). No emprego, o crescimento médio anual foi mais reduzido, destacando-se as médias empresas, com 43,3%.