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No caminho do Plano Nacional de Energia e Clima

A eficiência energética está na mira dos Estados-membros e Portugal definiu já o seu PNEC para 2030.

27 de Maio de 2022 às 14:46
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A preocupação com o ambiente e a transição energética não é de agora; há vários anos que se pensa e traçam estratégias para chegar a bom porto neste campo. Em 2015, o então Acordo de Paris veio impor uma mudança de paradigma na sociedade, com o reconhecimento explícito de que apenas com o contributo de todos é possível ultrapassar o desafio das alterações climáticas e travar o aquecimento global do planeta.

 

Entre os diferentes pacotes e programas de ação que vão surgindo, entretanto, contam-se o Pacote Energia Clima 2030, o Pacote Mobilidade Limpa e o Pacote Energia Limpa para todos os Europeus.

 

Assim sendo, para ajudar a promover a transição energética na década 2021-2030, foi criado um pacote de medidas europeu, depois adaptado por cada Estado-membro à sua realidade muito particular. A ideia é estabelecer metas e objetivos em matéria de emissões de gases com efeito de estufa, energias renováveis, eficiência energética, segurança energética, mercado interno e investigação, inovação e competitividade, bem como uma abordagem clara para o alcance dos mesmos.

 

No caso de Portugal, existem fortes argumentos para continuar a construir uma estratégia rumo à neutralidade carbónica e a uma economia neutra em carbono, baseada em fontes de energia renovável, com foco na eficiência energética e no consumidor de energia. Prova disso é a ambição que se tem defendido, quer a nível nacional quer europeu, para as metas no horizonte 2030.

 

Assim sendo, o PNEC, como instrumento de política nacional para a definição das linhas estratégicas para a próxima década rumo à neutralidade carbónica, deverá apresentar-se necessariamente alinhado com as visões e narrativas definidas no RNC 2050. Da mesma forma, tratando-se de um instrumento decisivo para a definição dos investimentos estratégicos para a próxima década na área da energia, o PNEC estará também alinhado com o Plano Nacional de Investimentos 2030 (PNI).

A União Europeia aprovou metas ambiciosas que visa alcançar, em 2030:

 

- 32% de quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto;

- 32,5% de redução do consumo de energia;

- 40% de redução das emissões de gases com efeito de estufa relativamente aos níveis de 1990;

- 15% de interligações elétricas.

 

(Fonte: Portugal Energia)

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