O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) marcou presença no Agentes Summit ‘20, promovido pela Ageas Seguros e explicou que "em termos de mercado, o último ano foi interessante, mas com uma realidade distinta nos ramos Vida e Não Vida". E isto é algo novo já que, em anos anteriores, "todos os ramos estavam a crescer, tendência que se inverteu em 2019". Em Portugal, verificou-se "uma quebra da produção nova no ramo Vida e muito devido à queda da venda de PPR no segundo semestre", refere José Galamba de Oliveira.
Já no ramo Não Vida, "foi um bom ano em Portugal", que tem "acima de tudo a ver com o bom andamento da economia portuguesa". Neste campo, um dos destaques maiores "vai para os seguros de saúde que registaram um aumento ligeiro" embora "o seguro automóvel ainda lidere as vendas".
José Galamba de Oliveira considera que, numa sociedade desenvolvida, "os seguros devem ser entendidos como um importante investimento e, entre os desafios e as perspetivas para este ano, falou "nas alterações climáticas, na necessidade de educação financeira, no aproveitamento das novas tecnologias para otimização de processos e na implementação do IFRS 17".