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Ao minuto26.06.2024

Política monetária atira Europa ao chão. Aviação lidera perdas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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26.06.2024

Política monetária atira Europa ao chão. Aviação lidera perdas

A incerteza à volta da trajetória da política monetária na Zona Euro derrubou as principais bolsas europeias, que encerraram mais um dia de negociação no vermelho, com as perdas a serem lideradas pelo setor da aviação. 

Os investidores apontam agora que o Banco Central Europeu corte as taxas de juro por mais duas vezes este ano, depois de Olli Rehn, membro do "board" do banco, ter dito que este era um cenário "razoável".

O índice de referência europeu Stoxx 600 caiu 0,56% para 514,81 pontos. À exceção do setor tecnológico, todos os restantes 19 setores que compõem o índice registaram perdas, sobretudo os das viagens, imobiliário e automóvel, em 1,74%, 1,16% e 1,26%, respetivamente. 

A agitar as águas do mercado estiveram ainda as ondas de choque no setor das companhias aéreas, contagiadas pela revisão em baixa das previsões de receitas da norte-americana Southwest Airlines.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax desvalorizou 0,12% enquanto o francês CAC-40 recuou 0,69%. Já o italiano FTSEMIB derrapou 0,49% e o espanhol IBEX 35 diminuiu 0,80%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,38% e, no Reino Unido, o FTSE cedeu 0,27%.

26.06.2024

Juros agravam-se na Zona Euro com menor procura por obrigações

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta quarta-feira, o que revela um menor apetite dos investidores por obrigações, num momento em que aumentam as expectativas do mercado de mais dois cortes nas taxas de juro pelo Banco Central Europeu ainda este ano. 

Em França, o prémio de risco da dívida permaneceu muito próximo do seu máximo de sete anos, atingido há cerca de duas semanas, com os receios de uma crise orçamental no coração da Europa.

O cenário europeu vai em contraciclo com o que se espera do outro lado do Atlântico, onde a hipótese de uma flexibilização monetária pela Reserva Federal tem sido adiada para 2025, segundos alguns governadores do banco central.

"yield" da dívida pública portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou-se em 6,8 pontos base para uma taxa de 3,189%. 

 

Já a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, que servem de referência para o bloco, subiu 4,3 pontos para 2,448%. 
 
A rendibilidade da dívida espanhola avançou 6,6 pontos base para 3,332%, a da dívida italiana somou 6,9 pontos para 3,990% e a da francesa aumentou 6,5 pontos para 3,227%.

 

Fora da Zona Euro, os juros das dívidas britânicas agravaram-se 5,3 pontos base para 4,130%. 

26.06.2024

Aumento inesperado dos stocks de crude nos EUA pressiona matéria-prima

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, penalizadas pelo aumento inesperado das reservas norte-americanas de crude – que traz alguns receios no que diz respeito à procura pela matéria-prima.

  

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a recuar 0,53% para 80,40 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,29% para 84,76 dólares.

 

Os inventários de crude nos EUA aumentaram em 3,6 milhões de barris na semana passada, o que surpreendeu os analistas – que esperavam uma queda. A descida dos stocks seria sinal de que a procura por combustível estava a aumentar, numa altura em que se entra na chamada "driving season", que traz habitualmente mais carros para as estradas devido às férias de verão.

26.06.2024

Iene recua para níveis de 1986 com possível intervenção das autoridades japonesas

O iene está a perder face ao dólar e a registar valores que já não eram vistos desde dezembro de 1986, num momento em que as duas economias enfrentam uma ampla diferença entre as taxas de juro: nos EUA estão em valores máximos e no Japão em mínimos (apesar de em março ter subido os juros pela primeira vez em 17 anos).

Este cenário está a prejudicar a divisa japonesa, mantendo o mercado em alerta na hipótese de qualquer intervenção das autoridades do Japão de forma a dar um "boost" à moeda nipónica. Segundo a Reuters, os "traders" estarão a avaliar as ações do Ministério das Finanças e do Banco do Japão (BoJ), depois de estes gastarem 62 mil milhões de dólares entre abril e maio para sustentar a moeda nacional. 


Os analistas preveem que o BoJ suba novamente as taxas de juro para continuar a suportar o iene, mas uma recuperação a longo prazo vai depender do cenário oposto nos EUA. 

A nota verde acelera 0,61% face à moeda nipónica, para 160,6700 ienes. Face à moeda única, o dólar avança 0,35% para 0,9366 euros. 

26.06.2024

Ouro cai para mínimos de duas semanas

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.

A força do dólar está a pressionar os preços do ouro, que atingem o valor mais baixo de duas semanas. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde face a 10 divisas rivais - sobe 0,34% para 105.9630 pontos, atingindo assim o pico de quase dois meses em relação a outras moedas, o que torna o ouro mais caro para compradores estrangeiros. 

O metal amarelo recua 0,99% para 2.296,69 dólares por onça, ligeiramente abaixo do preço registado a 10 de junho. 

"Neste momento, o mercado pode muito bem estar a responder a um dólar norte-americano mais forte. Continuamos a acreditar que é improvável que a Reserva Federal dos EUA desça as taxas de juro no início do verão", explicou Bart Melek, da TD Securities, à Reuters. 

Até ao final da semana, o foco dos investidores estará nos dados das despesas de consumo privado - PCE -, que poderãolançar mais pistas sobre a trajetória da política monetária dos EUA.

Outros metais preciosos, como a prata e o paládio, também estão a desvalorizar, em 0,36% e 1,84%, respetivamente. Já a platina ganha 1,39%.

26.06.2024

Wall Street no vermelho enquanto recuperação das tecnológicas abranda

A onda de despedimentos do Goldman Sachs foi a mais mediática: a instituição financeira deu 30 minutos aos trabalhadores para arrumarem as suas coisas e abandonarem a empresa.

As bolsas norte-americanas abriram em baixa, com as ações das gigantes de semicondutores e tecnológicas a registar um abrandamento após os ganhos da sessão anterior.

Os investidores seguem a semana com cautela, já que sexta-feira irão ser divulgados novos dados sobre as despesas do consumo particular, PCE na sigla inglesa. Este é o indicador favorito da Reserva Federal para avaliar a inflação no país e que poderá dar mais luzes ao mercado sobre quando irá acontecer o primeiro corte de juros do ano. 

Mas o otimismo quanto a uma flexibilização monetária para breve parece estar esmorecido, devido às declarações de Michelle Bowman, governadora da Fed, que apontou que a inflação deverá continuar elevada no país e, caso seja este o cenário, o banco central poderá adiar o primeiro corte de juros para 2025.

O Standard & Poor's 500, "benchmark" para a região, recua 0,25% para 5.456,31 pontos, liderado pela queda dos setores de serviços públicos e "utilities". O tecnológico Nasdaq Composite cede 0,08% para 17.703,39 pontos. Já do outro lado da tabela, o industrial Dow Jones desce 0,35% para 38.973,47 pontos.

Depois de ontem ter posto fim a uma quebra de três sessões, a Nvidia abriu no verde, mas com ganhou mais modestos: subiu 1%, abrandando o "rally" ontem registado.

Entre as principais movimentações de mercado está a Whirlpool, que em pré-mercado chegou a subir quase 20%, mas agora ganha 13%, isto depois de a alemã Bosch estudar a compra da fabricante norte-americana de eletródomesticos. 

Em destaque está também a Fedex, que subiu 12% e depois de apresentar o relatório de contas do primeiro trimestre e prever lucro acima do previsto no final do ano. Além disso, a empresa de entregas disse que recomprará 2,5 mil milhões de dólares das próprias ações no próximo ano.

26.06.2024

Ações europeias sobem com o apetite pelo risco a dominar a região

As ações europeias estão a ganhar terreno, com os investidores a anteciparem que o banco central da região reduza mais duas vezes as taxas de juro para proteger a economia.

O índice de referência europeu Stoxx 600 sobe 0,46% para 520,10 pontos. A liderar os ganhos setoriais esteve o setor da tecnologia, a avançar mais de 1,5%.

O apetite pelo risco aumentou depois de Olli Rehn, membro do "board" do Banco Central Europeu (BCE) ter afirmado que as expectativas dos investidores relativamente a mais dois cortes das taxas de juro diretoras em 2024 são razoáveis.

E os investidores vão continuar à procura de pistas nas várias intervenções dos membros do BCE na Conferência Internacional de Política Monetária do Banco da Finlândia. Além de Olli Rehn, entre os oradores vão estar o governador do banco central italiano Fabio Panetta, o membro do "board" do BCE Philip Lane, o governador do banco central da Letónia Martins Kazaks e ainda a governadora do banco central dinamarquês Signe Krogstrup.

Entre os principais movimentos de mercado esteve a Deliveroo
, que chegou a subir 6%. Isto depois de a rival DoorDash, grupo norte-americano de entrega de refeições, ter divulgado que tentou comprar a empresa britânica, embora a aquisição tenha falhado, segundo o que duas fontes familiarizadas com o assunto disseram à Reuters.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax valoriza 0,82% enquanto o francês CAC-40 sobe 0,35%. Já o italiano FTSEMIB avança 0,12% e o espanhol IBEX 35 cersce 0,21%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,51% e no Reino Unido o FTSE sobe 0,58%.







26.06.2024

Juros avançam com a esperança que BCE faça mais dois cortes em 2024

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro a 10 anos estão a agravar-se esta quarta-feira, com a esperança que o Banco Central Europeu (BCE) corte as taxas de juro mais duas vezes em 2024 a aguçar o apetite dos investidores por ações (ativos de risco) em detrimento das obrigações.

As obrigações estão a descer num altura em que Olli Rehn, membro do "board" do BCE disse em entrevista à Bloomberg que as expectativas dos investidores relativamente a mais dois cortes das taxas de juro em 2024 são razoáveis.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a 10 anos, referência para a região, aumenta 2,4 pontos base para 2,430%, enquanto os juros da dívida portuguesa sobem 2,7 pontos base para 3,148%.

Já a rendibilidade da dívida espanhola avança 2,8 pontos base para 3,294% e a da dívida soberana italiana cresce 1,6 pontos base para 3,936%. Por sua vez os juros da dívida francesa agravam-se em 2,8 pontos base para 3,190%.

26.06.2024

Dólar ganha com investidores à procura de refúgio

O dólar está a ganhar terreno, com o mercado à procura de um refúgio na nota verde depois de comentários de membros da Reserva Federal dos EUA (Fed) que incitaram o medo que as taxas de juro diretoras continuem altas por mais tempo. 

A moeda norte-americana ganha, desta forma, 0,15% contra a moeda única para 0,9352 euros. Face à moeda do Reno Unido aumenta 0,11% para 0,7894 libras e em relação à moeda japonesa sobe 0,13% para 159,8985 ienes. 

A governadora do "board" da Fed, Michelle Bowman, disse na terça-feira que o banco central norte-americano deve manter as taxas de juro diretoras estáveis "durante algum tempo" para controlar a inflação. Por sua vez, outra das governadoras do "board" do banco central, Lisa Cook, apesar de ter dito que era apropriado reduzir as taxas de juro "a dada altura", não foi clara em relação a quando o banco deveria começar a flexibilizar a política moneária.

As incertezas em relação aos passos futuros da Reserva Federal beneficiaram a nota verde, à medida que os investidores procuravam um ativo refúgio. 

26.06.2024

Ouro desvaloriza à boleia de Fed mais "hawkish"

O ouro está a ser penalizado, com os receios dos investidores de que a Reserva Federal não flexibilize a sua política monetária, depois de comentários "hawkish" de um membro do banco central norte-americano.

O metal amarelo desvaloriza 0,2% para 2.314,87 dólares. 

A pressionar o metal precioso estiveram os comentários da governadora do "board" da Fed, Michelle Bowman, que reafirmou a necessidade de manter os juros diretores elevados durante algum tempo. A governadora disse ainda que embora haja uma série de desfechos possíveis para 2024, não prevê qualquer corte de taxas de juro antes do final do ano.

O ouro tende a beneficiar com uma política monetária acomodatícia, uma vez que não rende juros.

26.06.2024

Petróleo sobe antes de dados dos inventários e procura por combustível

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

O petróleo valoriza, antes da divulgação do relatório norte-americano sobre os inventários de crude e procura por combustível.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,49% para 81,23 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,4% para 85,35 dólares.


O Instituto Americano de Petróleo deu conta de um aumento nos stocks de gasolina e uma subida modesta nos inventários de crude na semana passada, de acordo com fontes citadas pelas Bloomberg. A Administração de Informação de Energia vai publicar hoje dados sobre os inventários, refinação e procura de combustível.

26.06.2024

Europa aponta para o verde. Inflação persistente derruba bolsa australiana

As bolsas europeias estão a apontar para um início de sessão no verde, acompanhando os ganhos registados em Wall Street e impulsionados pelas grandes tecnológicas. Já as bolsas asiáticas encerraram com uma tendência mista, numa altura em que os investidores procuram novos catalisadores para os mercados acionistas.

Na China, a sessão foi de ganhos modestos, com o Hang Seng, de Hong Kong, e o Shanghai Composite a crescerem cerca de 0,6% e 0,4%, respetivamente. As "yields" das obrigações chinesas a dez anos caíram para mínimos de mais de duas décadas, pressionadas pelas preocupações dos investidores com a estagnação da economia do país asiático.

No resto do continente, o Topix japonês cresceu 0,4% na sessão desta quarta-feira, mas a Austrália fez o caminho inverso. O S&P/ASX 200, "benchmark" para a região, caiu 0,8%, depois de dados económicos terem revelado uma inflação persistente no país e alimentado os receios de uma nova subida nas taxas de juro.

Pela Europa, os futuros do Stoxx 50 avançaram 0,6%. Os "traders" esperam ainda mais dois cortes nas taxas diretoras por parte do Banco Central Europeu até ao final do ano, mas a entidade liderada por Christine Lagarde já avisou que as suas próximas decisões seriam muito dependentes da evolução dos dados económicos. 

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