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Platina atinge máximo histórico acima dos 2.000 dólares por onça

A platina ultrapassou os 2.000 dólares por onça pela primeira vez na sua história, em Londres e em Nova Iorque, sustentada pelas perturbações no sector mineiro sul-africano, que diminuíram a oferta numa altura em que a procura aumenta.

13 de Fevereiro de 2008 às 17:35
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A platina ultrapassou os 2.000 dólares por onça pela primeira vez na sua história, em Londres e em Nova Iorque, sustentada pelas perturbações no sector mineiro sul-africano, que diminuíram a oferta numa altura em que a procura aumenta.

Em Londres, a platina para entrega a três meses está a ganhar 4,7%, fixando-se em 2.001,25 dólares por onça. No NYMEX, o contrato de Abril deste metal precioso sobe 2,9%, para 1.976,50 dólares, depois de já ter tocado nos 2.001,40 dólares na sessão de hoje – o nível mais alto para um contrato de futuros.

"O aumento de preço da platina está a reflectir a dificuldade das condições de exploração mineira, que levaram os produtores a reduzirem as suas previsões de produção, num mercado que já está a vivenciar um défice de oferta", comentou à Bloomberg um analista da Heritage West Financial, Ralph Preston. "Os produtores não estão a conseguir responder à procura", salientou o mesmo responsável.

As cotações deste metal precioso estão a subir há seis anos, uma vez que as minas da África do Sul – fonte de cerca de 75% da platina de todo o mundo – não conseguiram acompanhar o ritmo da crescente procura por parte das joalharias e dos fabricantes automóveis.

Os novos produtos de investimento também estão a contribuir para este cenário. "Recebo imensos telefonemas de pessoas que querem saber como é que podem investir na platina", disse à Bloomberg um executivo de marketing da Impala Platinum Holdings, Derek Engelbrecht.

A "utility" estatal sul-africana Eskom Holdings solicitou às empresas mineiras e a outros clientes industriais que reduzissem o uso de electricidade para 90% das necessidades normais. A maioria das minas da África do Sul esteve encerrada durante cinco dias no mês passado, depois de a Eskom ter tido dificuldades ao nível da capacidade de geração de electricidade.

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