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Clubhouse conduz empresa chinesa a subida de 6 mil milhões de dólares

A Agora, uma empresa que desenvolve "software" de áudio e que pode estar ligada à Clubhouse, viu as suas ações dispararem 150% graças à publicidade que tem sido feita nesta nova rede social.

Reuters
11 de Fevereiro de 2021 às 11:25
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A aplicação de áudio Clubhouse tem-se tornado uma plataforma muito usada em todo o mundo, ganhando popularidade graças à presença de nomes como Elon Musk, o líder da Tesla, ou o músico Drake, entre os seus fóruns de debate. 

Mas a grande vencedora deste pequeno "boom" da nova rede social é a Agora, uma "startup" chinesa, que até agora era conhecida apenas como uma empresa discreta de "software", mas que tem estado a ser publicitada nesta nova rede social.

A empresa de Xangai disparou cerca de 150% desde meados de janeiro, passando agora a valer cerca de 10 mil milhões de dólares. Ainda não se sabe, ao certo, se para além da publicidade que tem sido feita, a Agora estará a trabalhar com a Clubhouse no fornecimento de um "software" de áudio.

Ainda assim, é provável que a Agora esteja associada à construção da Clubhouse, uma vez que no seu código está inscrito o nome da empresa chinesa, o que significa que a rede social está a usar, pelo menos, um dos serviços da Agora, de acordo com a Bloomberg. 

O primeiro grande "embaixador" desta nova rede social foi Elon Musk, que a utilizou para estar à conversa com vários utilizadores sobre as suas empresas, com destaque para a Space X, a sua empresa espacial, dando a sua opinião sobre a chegada a Marte e sobre viagens espaciais. 

Mais recentemente, esteve à conversa com o CEO da Robinhood, Vlad Tenev, sobre o caso da GameStop, depois de a corretora ter bloqueado os investimentos por parte dos investidores a retalho, durante vários dias, devido a possíveis incumprimentos de regulação de liquidez. 

Rede social banida da China
Milhares de chineses deixaram de conseguir usar a rede social Clubhouse no início desta semana, numa altura em que se prepara para começar o novo ano lunar chinês.

Pequim bloqueou a aplicação no seu país, e assim deverá permanecer, epois de vários cidadãos terem usado a aplicação no fim de semana para debater política. Muitos utilizadores desta rede social aproveitaram a liberdade nesta aplicação de áudio para criticar muitas posições do Governo chinês, bem como apelar à democracia em Hong Kong.

Uma das posições mais vincadas durante o tempo de vida desta rede social na China foi o protesto contra o alegado genocídio cometido pela China a várias minorias em Xinjiang, como o povo dos uigures, depois de os Estados Unidos terem feito graves acusações contra a atuação de Pequim. 

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