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BBVA procura conquistar quota com novos fundos

O BBVA pretende alcançar uma quota de mercado de 5% no segmento dos fundos de investimento em Portugal, o que representa a duplicação da actual quota do banco, revelou o administrador-delegado da instituição, Segundo Huarte.

10 de Maio de 2005 às 17:34
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O BBVA pretende alcançar uma quota de mercado de 5% no segmento dos fundos de investimento em Portugal, o que representa a duplicação da actual quota do banco, revelou o administrador-delegado da instituição, Segundo Huarte.

Para essa conquista de novos clientes o banco aposta na diversificação dos produtos de investimento, cuja oferta ficou recentemente alargada com a introdução de dois novos fundos.

Com estratégias de investimento diferentes, os dois fundos procuram aproveitar a situação actual do mercado accionista para captar o interesse dos investidores. O "BBVA Gestão Flexível Todo-o-Terreno" é um fundo especial de investimento destinado a clientes com conhecimento do mercado, que queiram diversificar as suas aplicações, e que aposta de forma combinada em todas as classes de activos.

O objectivo de retorno é um valor superior à Euribor a três meses acrescida de 4%. A gestão continua e flexível da carteira, que tem cláusulas de intervenção do gestor sempre que determinado activo toca certos limites, permite alterar a composição do fundo para fazer face ao actual panorama nos mercados accionista e obrigacionista.

O "know-how" para a constituição deste fundo vem da gestão de patrimónios feita pelo banco, o que leva os responsáveis a afirmar que este produto é uma forma de "private banking’ de alto nível para clientes com montantes de investimento mais baixos".

Com uma postura mais conservadora, o BBVA Extra 5 Acções é um fundo de capital garantido que assegura à partida o pagamento de um cupão de 4%. O fundo segue o comportamento de cinco acções espanholas – o próprio BBVA, a Endesa, a Iberdrola, a Telefónica e a Repsol – e no final de cada ano é feita a avaliação do cabaz. Se as acções estiverem acima do preço a que negociavam na criação do fundo será pago um cupão de 4%.

O investimento dura três anos, podendo ser alargado a cinco caso o comportamento das acções seja negativo em algum dos anos anteriores. Os responsáveis do BBVA referem que o lançamento deste fundo já estava previsto há algum tempo, sendo esta uma altura propícia tendo em conta que a queda dos mercados accionistas permite antecipar que dentro de um ano as cotações estejam acima do valor actual.

Quanto à aceitação que estes produtos poderão ter, Segundo Huarte diz que há espaço para um aumento da oferta. "Em Portugal mais de 70% dos fundos são de tesouraria e curto prazo, é um mercado muito conservador, estamos a apostar neste tipo de diversificação para aumentar a oferta e fazer crescer o mercado, que ainda é pequeno", disse.

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