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Avaliação bancária com maior aumento desde 2011 em setembro

O valor mediano da avaliação bancária subiu em setembro para 1.695 euros por metro quadrado, um aumento mensal de 31 euros, o maior desde o início da série do INE, em fevereiro de 2011. O número de avaliações é o mais elevado desde maio de 2022.

O Governo revogou normas que dificultavam o regime de reinvestimento de mais valias da venda da casa de habitação própria.
Sérgio Lemos
25 de Outubro de 2024 às 11:40
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A avaliação bancária aumentou em setembro pelo décimo mês consecutivo. A mediana foi de 1.695 euros por metro quadrado, o que representa uma subida mensal de 31 euros - o maior aumento pelo menos desde fevereiro de 2011, data que marca o início da série do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, a taxa de variação fixou-se em 10%, valor que compara com 8,3% em agosto.

O Algarve apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior, de 2,6%, com o Alentejo (-0,5%) a registar a maior descida. Já em comparação com setembro de 2023, a maior variação foi no Oeste e Vale do Tejo, de 12,8%, não tendo havido qualquer descida, detalha o INE.

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de dezembro, foram consideradas 33.100 avaliações (21.267 apartamentos e 11.833 moradias), mais 32,8% do que no mesmo período de 2023 e o valor mais elevado desde maio de 2022. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se mais 1.362 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 4,3% - a maior subida desde março.

Por tipologia de habitação, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.882 euros por metro quadrado (mais 10,2% relativamente a setembro de 2023).

"Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2 497 euros/m2) e no Algarve (2 244 euros/m2), tendo o Centro apresentado o valor mais baixo (1 214 euros/m2). A Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (17,9%), não se tendo verificado qualquer descida", indica o instituto de estatística nacional.

Em termos de tipologia, o valor mediano da avaliação para apartamentos T1 registou um incremento de 51 euros para 2.444 euros por metro quadrado, os T2 subiu 37 euros para 1.932 euros, os T3 aumentaram 25 euros para 1.667 euros. "No seu conjunto, estas tipologias representaram 93,2% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise", revela o INE.

No caso das moradias, o valor mediano foi de 1.301 euros por metro quadrado, o que representa um acréscimo de 8,6% face ao período homólogo.

"Os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2 455 euros/m2) e no Algarve (2 422 euros/m2), registando o Alentejo e o Centro os valores mais baixos (1 001 euros/m2 e 1 016 euros/m2, respetivamente). A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (14,6%), tendo-se registado uma única descida no Alentejo (-2,3%)", pode ler-se.

De acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, em janeiro de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 46,8%, 34,8%, 15,6%, 12,6% e 9,1%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Já o Alto Alentejo, Beira Baixa e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-50,5%, -48,1% e -47,4%, respetivamente).

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