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Wall Street fecha no verde. Powell anima investidores com discurso prudente

Os principais índices dos EUA encerraram em terreno positivo. Depois de a Fed ter mantido os juros diretores inalterados, o discurso do presidente do banco central animou os investidores. Nos movimentos de mercado, a Intel caiu quase 7%.

Richard Drew/AP
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Os principais índices norte-americanos encerraram com ganhos esta quarta-feira, depois de a Reserva Federal (Fed) norte-americana ter decidido, como previsto, manter as taxas diretoras inalteradas. Sobre o estado de saúde da maior economia mundial, Jerome Powell, presidente da Fed, disse que "a melhor coisa a fazer é esperar por uma maior clareza acerca da economia".

O S&P 500 subiu 1,08% para os 5.675,29 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganhou 1,41% para 17.750,79 pontos. Já o Dow Jones valorizou 0,92% para 41.964,63 pontos.

O discurso do presidente do banco central serviu para aliviar o sentimento dos investidores, depois de Powell ter dito que não via necessidade de o decisor de política monetária recorrer a medidas drásticas face às tarifas e ao seu impacto na inflação nos EUA. O presidente da Fed foi comedido na sua avaliação da forma como a guerra comercial levada a cabo pela Administração de Donald Trump, Presidente dos EUA, poderia moldar a economia, citando o potencial para o impacto das tarifas sobre os preços no consumidor ser "transitório".

"Powell chegou e teve uma atuação bastante ‘dovish’, no sentido de: 'Temos tudo controlado, estamos numa boa posição, podemos dar-nos ao luxo de esperar, vamos ver como correm as coisas, vamos fazer o trabalho'", disse à Bloomberg Bill Dudley, antigo presidente da Fed de Nova Iorque.

Esta quarta-feira, a Fed manteve a taxa de juro de referência inalterada – entre os 4,25% e os 4,5% - pela segunda vez consecutiva. A decisão chega entre crescentes preocupações de que a economia dos EUA estará a abrandar e que a inflação pode permanecer elevada. A próxima reunião do decisor de política monetária terá lugar entre os dias 6 e 7 de maio.

Entre os movimentos de mercado, a Intel caiu quase 7%, depois de a tecnológica norte-americana ter registado fortes valorizações nos últimos dias. A queda vem depois de Paul Liu, membro do conselho da Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC), ter refutado as recentes notícias de que a TSMC estaria a considerar a compra do negócio de fundição da Intel.

Já a Tesla ganhou quase 5%, depois de notícias avançadas pela Reuters de que a fabricante de automóveis elétricos conseguiu garantir a primeira de uma série de aprovações do estado da Califórnia necessárias para que a empresa liderada por Elon Musk possa eventualmente lançar o prometido serviço de "robotáxis" no "Golden State".

Quanto às "big tech", a Alphabet subiu 2,22%, a Nvidia ganhou 1,81%, a Amazon avançou 1,41%, a Apple valorizou 1,20%, a Microsoft pulou 1,12% e a Meta somou 0,29%. 

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