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Wall Street abranda mas recordes continuam a cair
Os índices norte-americanos subiram moderadamente mas mantiveram o "rally" pós-eleitoral, com o S&P 500 e o DJIA a ultrapassarem níveis históricos, superando a fasquia dos 6.000 pontos e 44.000 pontos, respetivamente.
A forte progressão dos principais índices dos EUA verificada após as eleições presidenciais abrandou esta segunda-feira, mas Wall Street continua a negociar em níveis recorde, com o S&P 500 a ultrapassar os 6.000 pontos e o DJIA a quebrar a barreira dos 44.000 pontos no fecho da sessão.
O S&P 500 conseguiu subir 0,1% para 6.031,00 pontos, alcançando o 51º recorde do ano. Já o Dow Jones Industrial Average ganhou 0,69% para 44.293,13 pontos, enquanto o Nasdaq, dominado pelas tecnológicas, subiu 0,09% para 19.303,07 pontos.
A maioria das "big tech" desceu esta segunda-feira, com a gigante dos chips Nvidia a ceder 1,61%, mas a Tesla manteve a fase de ganhos pós-eleitoral, disparando 8,96%.
Depois de realizadas as eleições e a Reserva Federal ter concretizado mais um corte das taxas de juro, a questão é saber se os "bulls" conseguirão elevar o mercado para novos máximos, assinala à Bloomberg Chris Larkin, da E*Trade do Morgan Stanley.
Os investidores estão agora concentrados nos dados da inflação dos EUA, que serão divulgados na quarta-feira, e que devem mostrar uma estabilização das subidas de preços face aos níveis de setembro, quer em cadeia, quer em termos homólogos.
"À parte de quaisquer realização de potenciais mais-valias depois desta forte subida, os dados da inflação desta semana podem determinar se o mercado mantém os seus ganhos", diz Larkin.
Ainda assim, a expectativa é que o mercado continue a progredir em direção ao final do ano, e a subida deverá ser mais forte do que a que se verificou há oito anos, quando Donald Trump chegou pela primeira vez à Casa Branca, de acordo com o "trading desk" do JPMorgan Chase & Co.