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S&P e Nasdaq encerram em novos máximos. Nvidia foi a vedeta da sessão

A negociação em Wall Street anda ao rubro e dois dos principais índices norte-americanos atingiram novos recordes de fecho, com o S&P 500 a tocar em máximos históricos. A Nvidia ultrapassou a Microsoft e a Apple em valor de mercado.

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.
Brendan McDermid/Reuters
18 de Junho de 2024 às 21:32
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Foi um dia de recordes nas bolsas norte-americanas. Wall Street fechou a sessão desta terça-feira em alta, com o S&P 500 a atingir um novo máximo histórico e de fecho, tal como já tinha acontecido na segunda-feira. Já o Nasdaq Composite, apesar de registar o valor de fecho mais elevado de sempre (o sétimo consecutivo), não conseguiu tocar nos 17.935,98 pontos que atingiu na sessão anterior.

Os dois índices forma impulsionados pelo salto que a Nvidia deu na negociação e que permitiu à fabricante de chips conquistar o primeiro lugar do pódio das empresas com maior capitalização bolsista, com 3,34 biliões de dólares, deixando a Microsoft e a Apple para trás.

As três tecnológicas são as únicas que fazem parte do clube de "3-trillion-dollar baby" e têm vindo a disparar nas bolsas norte-americanas devido à euforia em torno das inteligência artificial. A Nvidia encerrou a sessão a valorizar 3,51% para 135,58 dólares.

O Standard & Poor's 500, "benchmark" para a região, avançou 0,25% para 5.487,03 pontos e o industrial Dow Jones subiu 0,15% para 38.834,86 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite encerrou na linha d'água e cresceu apenas 0,029% para 17.862,23 pontos.

A sessão de hoje foi ainda marcada pela divulgação de novos dados económicos, que ficaram aquém das previsões dos analistas e que  indicam um arrefecimento da economia dos EUA. As vendas a retalho cresceram 0,1% em maio face ao mês anterior, enquanto os economistas abordados pela Reuters previam uma subida de 0,3%. Em abril, tinham registado um acréscimo de 0,2%.

A desaceleração da economia norte-americana indica que a política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) dos EUA está a surtir efeito. O banco central decidiu manter as taxas de juro no nível mais elevado dos últimos 23 anos na última reunião, por ainda identificar uma economia robusta no país. No entanto, os mais recentes dados abrem espaço para um alivio das taxas de juro ainda este ano, como indica Adriana Kugler, membro da Fed: "Se a economia evoluir como eu estou à espera, será apropriado começar a aliviar a política [monetária] ainda esta ano".

Os mercados norte-americanos vão estar fechados na quarta-feira devido ao Juneteenth National Independence Day, um feriado que celebra o fim da escravatura nos Estados Unidos.
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