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Sol de pouca dura. PSI volta a cair com estrondo. Todas as cotadas no vermelho
Lisboa volta às perdas, com todas as cotadas no vermelho à exceção da Ibersol que se mantém inalterada.
A negociação desta terça-feira foi uma bolsa de oxigénio para a praça portuguesa, mas foi sol de pouca dura. Esta quarta-feira no arranque da sessão, o PSI já cede novamente 2,05% para 6.305,47 pontos, com todas as cotadas no vermelho, à exceção da Ibersol que se mantinha inalterada no arranque.
Com a guerra comercial a adensar-se - e concentrada sobretudo na troca de tarifas entre as duas maiores potências económicas do mundo - a volatilidade não parece abandonar o mercado e, depois de ontem Wall Street ter encerrado a sessão com perdas, a Ásia tombou hoje com estrondo e a Europa parece seguir o mesmo caminho, Lisboa incluída.
Por cá, a cotada mais penalizada na abertura é a Galp Energia, a mais valiosa da bolsa portuguesa, que tomba 4,35% numa altura em que os preços do petróleo também se mantêm muito pressionados pelas condições geopolíticas e a perspetiva de uma recessão mundial.
Seguem-se a EDP Renováveis (-2,98%), os CTT (-2,19%) e a Sonae (-2,13%), as três a desvalrizar acima da fasquia dos 2%. No intervalo do 1% caem a Nos (-1,93%) - que estará a avançar com plano de despedimentos -, a Semapa e a Mota-Engil (-1,84% ambas), a EDP (-1,8%), a REN (-1,67%), a Jerónimo Martins (-1,56%), a Altri (-1,51%), a Navigator (-1,45%) e o BCP (-1,05%).
A Corticeira Amorim apresenta o recuo mais curto de -0,68%.
Numa nota ontem enviada, a DBRS Morningstar alertou que a guerra comercial em vigor será particularmente penosa para o sistema financeiro europeu, caso se prolongue no tempo, em especial para o setor automóvel e para as PME, dois eixos essenciais da economia portuguesa,