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Resultados trimestrais e subida do petróleo animam bolsas americanas

As principais praças dos EUA encerraram em alta, com excepção do Dow Jones, sustentadas pelo arranque robusto da época de apresentação dos resultados do primeiro trimestre e também pela valorização do crude, que impulsionou as cotadas do sector.

Reuters
18 de Abril de 2018 às 21:22
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A sessão de hoje em Wall Street foi volátil, com os investidores a darem mais peso aos bons resultados trimestrais e à valorização do petróleo e dos metais industriais, mas sem quererem tomar posições fortes.

 

O Dow Jones acabou por entrar no vermelho mesmo no final da sessão, mas fechando a ceder muito marginalmente, com um recuo de 0,16% para 24.748,07 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 somou 0,08% para se fixar nos 2.708,64 pontos. Por seu turno, o Nasdaq Composite valorizou 0,19% para 7.295,24 pontos.

 

Os investidores têm estado a aplaudir as contas das cotadas norte-americanas, que estão a revelar-se, de uma forma geral, robustas.

 

Os analistas inquiridos pela Reuters apontam para que os lucros das empresas que integram o S&P500 tenham aumentado 18,6% no período entre Janeiro e Março, o que representa a maior subida em sete anos.

 

Além disso, o petróleo negociou hoje em máximos de Dezembro de 2014, a somar perto de 3% com o anúncio de uma queda dos inventários norte-americanos de crude na semana passada, o que sustentou as empresas do sector e deu mais gás a Wall Street.

 

Ainda nas matérias-primas, as cotadas do sector mineiro, especialmente as que operam com alumínio continuaram a ser impulsionadas pelas sanções dos EUA a empresas e oligarcas russos – o que atingiu fortemente a russa Rusal, uma das maiores produtoras daquele metal industrial.

 

Também o níquel disparou e ajudou as cotadas deste segmento, devido aos receios de que o metal não-ferroso seja apanhado no fogo cruzado de novas sanções à Rússia – o que atingiria a Norilsk Nickel, a segunda maior produtora mundial.

 

Do lado contrário estiveram as tecnológicas, que deram nova dor de cabeça aos investidores, com a IBM a ceder 7,53% para 148,79 dólares depois de anunciar uma margem de lucro aquém das expectativas dos analistas.

 

Também o sector financeiro pesou na negociação bolsista, o que acabou por retirar energia ao Morgan Stanley, que tinha aberto animado depois de o banco ter reportado uma subida de 40% nos lucros do primeiro trimestre. Acabou no entanto por fechar com um ganho muito ligeiro de 0,038% para 53,26 dólares.

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