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Mota-Engil dispara mais de 12%. Construção na Europa segue animada

A construtora liderada por Carlos Mota dos Santos está a destacar-se nos ganhos desta manhã na praça lisboeta.

Após apresentar resultados, o grupo liderado por Carlos Mota dos Santos reafirmou ao mercado o compromisso com o plano estratégico até 2026.
João Cortesão
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A Mota-Engil está a disparar 12,27%, para 3,40 euros por ação, negociando em máximos desde o verão. A escalada das ações da contrutora portuguesa acontece num dia em que o setor na Europa está também a ter um bom desempenho, com um ganho que ascende a mais de 5,5%. A empresa liderada por Carlos Mota dos Santos volta a valer mais de mil milhões de euros em bolsa, o que não sucedia desde finais de agosto do ano passado.

Tanto os setores da construção como da defesa (+3,7%) estão a negociar em máximos históricos no Velho Continente, sendo os que melhor performance têm no índice Stoxx 600.

A animar as cotadas da defesa está o facto de Bruxelas ter anunciado que vai avançar com o plano "Rearmar a Europa", no valor de 800 mil milhões de euros, e de Berlim ter apontado para a criação de um fundo de até 500 mil milhões de euros para investimentos urgentes em defesa e infraestruturas.

Várias cotadas europeias do setor da construção estão assim também em recordes devido a este plano da Alemanha que prevê dar gás ao financiamento das infraestruturas. O grupo de construção alemão Hochtief é um dos que se destaca na sessão de hoje, a disparar 15%, ao passo que a fabricante de cimento Heidelberg Materials avança 10,1%.

Na terça-feira, a construtora portuguesa tinha fechado a recuar 2,45% para 3,032 euros, depois de abrir a semana a pular quase 4% - após ter comunicado no fim de semana que  as obras de prolongamento do Metro de Lisboa até Alcântara têm luz verde para avançar com o parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente.

No passado dia 27 de fevereiro, a empresa liderada por Carlos Mota dos Santos reportou um lucro recorde de 123 milhões de euros em 2024. O grupo atingiu níveis históricos de volume de negócios, de EBITDA e de carteira de encomendas, que chegou aos 15,6 mil milhões. Com a antecipação de metas apenas previstas para 2026,  vai iniciar ainda este ano a elaboração de um novo plano estratégico até 2030.

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