A bolsa de Lisboa arrancou a semana em terreno negativo, com o índice de referência, o PSI, a recuar 0,15% para 6.789,88 pontos. Das 15 principais cotadas, cinco perdiam, sete ganhavam e três mantinham-se inalteradas.

Apesar de mais cotadas no verde que no vermelho e de uma subida de 3,32% da Semapa, a bolsa nacional não conseguiu manter-se à tona, com a desvalorização de quatro pesos-pesados a pressionar o PSI.

O grupo EDP continuava a perder terreno, com a casa-mãe a recuar 1,32% para 3,070 euros e a Renováveis a ceder 0,64% para 8,53 euros. Na semana passada, o CEO Miguel Stilwell classificou as recentes quedas em bolsa como exageradas. 

Também o BCP perdia nos primeiros minutos de negociação, caindo 0,56% para 0,5316 euros - ainda assim, é menos que na passada sexta-feira, quando desvalorizou quase 5%  apesar da apresentação de lucros recorde de 906 milhões na quarta-feira. Os investidores travam deste modo o ímpeto das ações, que registaram uma subida progressiva antes divulgação de contas até atingirem máximos de 2016 acima dos 0,58 euros.

Também a Jerónimo Martins recuava 0,10% para 20,74 euros, contrariando a tendência positiva do setor ne Europa, e a Nos descia 0,70%.

Navigator, Ibersol e CTT mantinham-se inalteradas.

Já os ganhos eram, então, liderados pela Semapa, seguida da Mota-Engil, que avançava 0,80%, e da Corticeira Amorim, que subia 0,73%. Ainda em alta estavam REN (+0,61%), a Altri (+0,50%), a Galp (+0,35%) e a Sonae (0,20%).

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