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Grupo EDP atira PSI para terreno negativo. BCP trava maiores perdas
A bolsa de Lisboa acabou a semana a contrariar a Europa, numa semana instável em que registou apenas uma sessão de ganhos
A bolsa de Lisboa terminou a semana no vermelho, contrariando a maioria das principais praças europeias, com a pressão do grupo EDP a ser determinante para o desfecho negativo.
O índice de referência nacional, o PSI, fechou em baixa de 0,29% nos 6.550,61 pontos, com 14 das suas 16 cotadas no vermelho. O PSI registou apenas uma sessão positiva ao longo da semana.
As elétricas nacionais EDP e EDP Renováveis fecharam no topo das quedas, com desvalorizações de 1,28% para 3,697 euros e 1,67% para 14,14 euros, respetivamente.
Entre as principais cotadas, a Sonae e a Galp também fecharam no vermelho, embora com quedas menos expressivas de 0,44% para 0,904 euros para a retalhista e de 0,18% para 19,03 euros para a petrolífera.
Do lado dos ganhos, o Banco Comercial Português liderou a tabela verde com uma valorização de 1,18% para 0,3772, depois de o Expresso ter avançado que o imposto adicional de solidariedade sobre o setor bancário, implementado durante a pandemia, pode ser considerado inconstitucional.
A Jerónimo Martins também escapou às perdas, com ganhos ligeiros de 0,12% para 16,09 euros.
No PSI geral, as ações da SAD do Benfica dispararam 12,5% para 3,60 euros depois da notícia de que um grupo de investidores norte-americanos pretende angariar 49 milhões para comprar a participação de mais de 16% detida pelo empresário José António dos Santos, conhecido como "rei dos frangos".