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IMF – Inflação dos EUA subiu em outubro

Crescimento do PIB do Reino Unido abaixo das previsões; Inflação dos EUA subiu em outubro; Petróleo perto de suporte; Ouro em mínimos de setembro.

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| Crescimento do PIB do Reino Unido abaixo das previsões

O PIB no Reino Unido cresceu 0.1%, em cadeia, no terceiro trimestre, na sua menor taxa de crescimento em 3 trimestres e abaixo do crescimento de 0.5% no segundo trimestre e dos 0.2% esperados pelo mercado. O setor dos serviços cresceu 0.1%, enquanto o sector da construção expandiu 0.8%, contrapondo a queda de 0.2% do sector industrial. O consumo das famílias cresceu 0.5%, impulsionado pela habitação, bens diversos e vestuário e calçado. Por sua vez, o investimento empresarial cresceu 1.2% e o consumo do governo outros 0.6%. Em termos homólogos, a economia britânica cresceu 1%, como esperado, acima dos 0,7% no 2º trimestre. É de mencionar que, a economia do Reino Unido contraiu em 0.1%, em cadeia, apenas no mês de setembro.

O Eur/Gbp iniciou a semana com uma queda que levou par a quebrar em baixa o suporte das £0.83, onde renovou mínimos de abril de 2022 nas £0.8258. Posteriormente, recuperou terreno, voltando a transacionar acima do suporte supramencionado. O indicador MACD reduziu o sinal de venda que apresentava.


| Inflação dos EUA subiu em outubro

A inflação homóloga dos EUA subiu em outubro como era esperado, para 2.6%, acima dos 2.4% registados em setembro. Em cadeia, a inflação foi de 0.2%, pelo 4º mês consecutivo, também como era esperado. Uma subida de 0.4% nos preços da habitação, que inclui as rendas, e dos quartos de hotel foi responsável por mais de metade do aumento da inflação em cadeia. Os preços dos alimentos, que subiram 0.2%, em cadeia, após +0.4% em setembro, também contribuíram para a subida da inflação. O preço da gasolina continuou a descer, ao cair 0.9%, mas o preço da eletricidade aumentou 1.2% e o preço do gás natural subiu 0.3% em outubro. A inflação subjacente, que exclui os alimentos e energia, permaneceu inalterada em 3.3%, face ao período homólogo, como era esperado. Em cadeia, a inflação subjacente subiu 0.3%.

No rescaldo das eleições de 7 de novembro, o dólar continuou a fortalecer, levando a que o Eur/Usd recuasse ao longo da semana ao ponto de renovar mínimos de outubro de 2023 nos $1.0496. Na sexta-feira, o par recuperou algum terreno, permanecendo ligeiramente acima dos $1.05. O indicador MACD abriu ainda mais o sinal de venda que já apresentava.


| Petróleo perto de suporte

O petróleo iniciou a semana com uma queda fomentada pela força do dólar, pela ideia de que Donald Trump irá incentivar uma maior produção de petróleo nos EUA e pela revisão em baixa das previsões para o crescimento da procura de petróleo em 2024 e 2025 da OPEP. Na sexta-feira, o preço voltou a recuar enquanto os investidores digeriam dados que apontavam para uma diminuição da procura chinesa.

No começo da semana, o preço do petróleo perdeu terreno até aos $68/barril e tentou consolidar, mas fechou sexta-feira já em cima de $67, níveis que constituem um suporte importante-


| Ouro em mínimos de setembro

Na última semana, o ouro registou a sua maior queda semanal em 3 anos, em resposta a expetativas de uma redução menos agressiva das taxas de juro por parte da FED, que levou a uma subida do dólar, diminuindo o interesse dos investidores pelo ouro. Por outro lado, esta é uma correção ao forte movimento de alta dos últimos meses.

O ouro apresentou uma semana de desvalorização acentuada, tendo recuado desde os $2700/onça até renovar mínimos de setembro nos $2500/onça. O suporte anterior dos $2600/onça não serviu de apoio para o metal precioso nesta trajetória descendente.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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