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IMF – Inflação do Reino Unido subiu em outubro

Inflação do Reino Unido subiu em outubro; PMI Compósito da Zona Euro contraiu em novembro; Petróleo com semana de recuperação; Ouro com melhor semana em mais de um ano.

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| Inflação do Reino Unido subiu em outubro

A inflação homóloga do Reino Unido acelerou em outubro para 2.3%, face aos 2.2% esperados e aos 1.7% registados em setembro. A subida da inflação explica-se pelo aumento nas tarifas reguladas de energia doméstica. A inflação subjacente, que exclui componentes voláteis, subiu para 3.3%, face aos 3.2% registados em setembro. Já a inflação dos serviços, observada de perto pelo Banco de Inglaterra (BoE), subiu para 5% em outubro, acima dos 4.9% de setembro. O BoE tinha afirmado este mês que esperava que a inflação subisse para 2.4% e 2.5% em novembro e dezembro, respetivamente, podendo ainda aproximar-se de 3% no 2º semestre de 2025. Em cadeia, a inflação subiu 0.6%, na sua maior leitura mensal desde que a inflação atingiu o seu pico em outubro de 2022.

O Eur/Gbp iniciou a semana com uma ligeira valorização, ressaltando do suporte presente nas £0.83, mas sem chegar a se aproximar da resistência nas £0.84. Durante o resto da semana, o par perdeu terreno até se aproximar do suporte supramencionado, quebrando-o em baixa por breves momentos na sexta-feira. No final da semana, o indicador MACD inverteu o sinal de compra que apresentava.


| PMI Compósito da Zona Euro contraiu em novembro

O indicador avançado de atividade PMI Compósito (Indústria + Serviços) da Zona Euro caiu para 48.1 pontos em novembro, renovando um mínimo de 10 meses, face aos 50 pontos esperados pelo mercado e registados em outubro. Uma leitura abaixo dos 50 pontos aponta para contração na atividade do setor. Os dados refletem uma procura fraca nas principais economias da Zona Euro, inclusive no setor dos serviços, que recuou para os 49.2 pontos em novembro (mínimo de 10 meses), abaixo dos 51.6 pontos de outubro. O PMI do setor Manufatureiro também recuou para os 45.2 pontos, face aos 46 pontos registados no mês anterior. Foi a primeira vez este ano que os PMIs apontaram para uma contração em ambos os setores em simultâneo, fruto do decréscimo no índice que mede as novas encomendas. O PMI Compósito da Alemanha recuou para 47.3 pontos em novembro, face aos 48.6 registados no mês anterior.

O Eur/Usd iniciou a semana a ressaltar do suporte dos $1.05 até perto dos $1.06. No entanto, posteriormente o par deu continuidade à desvalorização que vinha a registar nas semanas anteriores. Deste modo, na sexta-feira, o Eur/Usd apresentou uma queda ao ponto de renovar mínimos de 2 anos nos $1.0335, por breves momentos, tendo depois voltado a transacionar acima dos $1.04. O indicador MACD abriu ainda mais o sinal de venda que já apresentava.


| Petróleo com semana de recuperação

O petróleo iniciou a semana a recuperar terreno após a notícia de que a produção de crude no campo petrolífero norueguês Johan Sverdrup tinha sido suspensa, o que contribuiu para o início dos ganhos decorrentes de um aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia. Ao longo da semana, o preço da matéria-prima continuou a valorizar devido à continuação do escalar das tensões entre a Rússia e a Ucrânia.

O preço do petróleo começou a última semana a ressaltar de mínimos de 1 de outubro nos $66.61/barril, tendo posteriormente continuado a valorizar até renovar máximos de 2 semanas perto dos $71/barril na sexta-feira.


| Ouro com melhor semana em mais de 1 ano

O ouro apresentou a sua melhor semana em mais de um ano, tendo a sua valorização sido impulsionada principalmente pelo escalar de tensões entre a Rússia e a Ucrânia, beneficiando do seu estatuto de ativo de refúgio.

O ouro apresentou uma semana de valorização, tendo ressaltado de uma zona de suporte presente dos $2500/2550/onça no início da semana e valorizado sessão após sessão até transacionar acima dos $2700/onça pela primeira vez em 2 semanas.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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