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IMF – Inflação da Zona Euro acelerou em novembro

BoE preocupado com aumento das barreiras ao comércio mundial; Inflação da Zona Euro acelerou em novembro; Petróleo perdeu terreno; Ouro caiu no início da semana.

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| BoE preocupado com aumento das barreiras ao comércio mundial

O Banco de Inglaterra (BoE) alertou que o aumento das barreiras comerciais pode afetar o crescimento global e alimentar a incerteza sobre a inflação, causando potencialmente volatilidade nos mercados financeiros. Sem se referir especificamente à vitória de Donald Trump, o BoE afirmou que o sistema financeiro também pode ser afetado por perturbações nos fluxos de capitais externos e por uma menor capacidade de diversificação do risco. A instituição acrescentou que embora as famílias, as empresas e os bancos do Reino Unido pareçam estar em boa forma, o sector financeiro do país enfrenta riscos que são "particularmente relevantes" e que a incerteza e os riscos em torno das perspetivas futuras aumentaram. Anteriormente, a Vice-Governadora do BoE, Clare Lombardelli, tinha afirmado estar mais preocupada com o risco de a inflação ser mais elevada - e não mais baixa - do que o previsto pela instituição, e defende reduções apenas graduais das taxas de juro.

O Eur/Gbp registou uma semana marcada pela volatilidade. Inicialmente, o par desvalorizou, quebrando o suporte nas £0,83 pela primeira vez desde 11 de novembro. Após essa quebra, houve uma recuperação que levou o par a superar novamente este nível, alcançando valores próximos de £0,835. No entanto, encerrou a semana em queda, aproximando-se mais uma vez do suporte referido.


| Inflação da Zona Euro acelerou em novembro

A inflação homóloga da Zona Euro acelerou em novembro para os 2.3%, como o esperado, acima dos 2% registados em outubro. Este aumento no final do ano era amplamente esperado devido aos efeitos de base, uma vez que as fortes descidas dos preços da energia no ano passado já não são tidas em conta nas taxas anuais. Os preços da energia caíram 1.9% y/y em novembro, após a queda de 4.6% registada em outubro. A inflação dos serviços abrandou de 4% para 3.9%%,e os preços dos produtos alimentares, álcool e tabaco foram de 2.9% para 2.8% em novembro. A inflação subjacente, que exclui os alimentos e a energia, manteve-se nos 2.7%, o mesmo valor que no mês anterior, contrariando as previsões de uma subida para 2.8%. Em cadeia, a inflação registou uma queda de 0.3%, após o aumento de 0.3% em outubro. O mercado dá como certo um corte de 25 pb e atribui uma probabilidade de 20% a um corte de 50 pb em dezembro.

Após atingir mínimos de 2 anos na semana anterior, o Eur/Usd valorizou consistentemente ao longo da última semana, superando a resistência dos $1,05 e aproximando-se do patamar dos $1,06. A anterior resistência dos $1.05 poderá ser agora um suporte para o par. O indicador MACD mantém o sinal de venda aberto.


| Petróleo perdeu terreno

O petróleo iniciou a semana com uma queda acentuada depois de notícias sobre a assinatura de uma trégua entre Israel e o Hezbollah durante 60 dias. Posteriormente subiu ligeiramente, depois de alegações quer por parte de Israel quer por parte do Hezbollah, de que o acordo de cessar-fogo estaria a ser violado. A OPEP+ adiou por 5 dias a sua reunião, que passou a estar agendada para 5 de dezembro.

O preço do petróleo iniciou a semana com uma forte queda, atingindo níveis próximos de $68/barril. Posteriormente, a matéria-prima recuperou parte do terreno perdido, voltando a negociar acima dos $69,5/barril. O petróleo apresenta um suporte sólido na região dos $67/barril.


| Ouro caiu no início da semana

O ouro apresentou a uma queda significativa no início da semana devido ao cessar-fogo entre Israel e Hezbolla. Durante o resto da semana recuperou algum terreno com a queda ligeira do dólar.

O ouro registou perdas no início da semana passada, aproximando-se do suporte dos $2 600/onça. Contudo, nas sessões seguintes, o metal precioso recuperou parte do terreno perdido, voltando a cotar acima dos $2 660/onça.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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