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IMF – Holzmann (BCE): Próximo corte poderá demorar a acontecer

Holzmann (BCE): Próximo corte poderá demorar a acontecer; China: PMIs com sinais contrários; Petróleo em máximos de outubro; Ouro renovou máximos de 3 semanas

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| China: PMIs com sinais contrários

O indicador avançado de atividade PMI manufatureiro da China, lido pelo NBS, recuou para os 50.1 pontos em dezembro, abaixo dos 50.3 esperados e registados em novembro, enquanto o PMI não manufatureiro, que inclui os serviços e construção, melhorou para os 52.2 pontos, face aos 50.2 esperados e 50 registados no mês anterior. O NBS atribuiu a subida ao crescimento dos setores dos serviços financeiros, telecomunicações e viagens da China. É de mencionar que os indicadores mantiveram-se acima da marca dos 50 pontos que separa a contração da expansão. De acordo com o NBS, o subíndice de novas encomendas do PMI manufatureiro subiu para os 51 pontos em dezembro, o que representa um máximo de 8 meses, acima dos 50.8 registados em novembro. No entanto, os subíndices de novas encomendas de exportação e de preços permaneceram a apontar para uma contração. O governo da China está empenhado na recuperação da economia chinesa, num contexto de fraco consumo e investimento e de uma prolongada crise imobiliária.

O Usd/Cny iniciou a última semana calmo, como esteve ao longo do mês de dezembro, ligeiramente abaixo da resistência dos 7,3 yuans. No entanto, na sexta-feira, o par ganhou terreno ao ponto de renovar máximos de novembro de 2023 perto dos 7,32 yuans. O índice MACD encurtou o sinal de venda que apresenta.


| Holzmann (BCE): Próximo corte poderá demorar mais a acontecer

Robert Holzmann (Áustria), membro do Banco Central Europeu (BCE), afirmou não prever agora qualquer corte das taxas de juro de referência da instituição num futuro próximo e que o próximo corte nas taxas poderá demorar mais tempo a acontecer do que o antecipado. Holzmann justificou a sua opinião com a recente subida da inflação homóloga, que acelerou em novembro para 2.2%, face aos 2% registados em outubro. Holzmann acrescentou haver sinais de uma tendência de subida da inflação da energia, mas que também há cenários para o regresso da inflação ao objetivo. Quando questionado sobre os efeitos das tarifas comerciais de Donald Trump, o membro austríaco indicou que um cenário provável seria de um abrandamento geral do crescimento, mas também de uma inflação mais alta, superior nos EUA face à Zona Euro, enquanto a intensidade do efeito depende da valorização do dólar e da depreciação do euro.

O Eur/Usd teve uma semana de queda, tendo recuado consecutivamente até, na quinta-feira, quebrar em baixa o suporte em torno dos $1.03 e renovar mínimos de novembro de 2022 perto de $1.0225. Na sessão seguinte, o par estabilizou ligeiramente abaixo dos $1.03. Após esta queda, o indicador MACD inverteu o sinal de compra que vinha a apresentar.


| Petróleo em máximos de outubro

O petróleo iniciou a semana passada com ganhos, apoiado por dados positivos na China. Posteriormente, a matéria-prima continuou a valorizar, enquanto foi suportada pelos comentários do presidente da China de que em 2025 tudo fará para estimular um maior crescimento económico.

O preço do petróleo apresentou uma semana de valorização, ganhando terreno desde meados dos $70/barril no início da semana até renovar máximos de outubro de 2024 perto dos $74/barril no final da mesma.


| Ouro renovou máximos de 3 semanas

O ouro tinha iniciado a semana passada com perdas ligeiras, num conjunto de sessões de baixa volatilidade. No entanto, o metal precioso valorizou a partir daí, beneficiando do seu estatuto de ativo de refúgio, enquanto o mercado assimilava os potenciais efeitos negativos das novas tarifas a impor por Donald Trump. Na sexta-feira, o preço do ouro caiu, pressionado por um dólar mais forte.

O preço do ouro iniciou a última semana com uma queda ligeira, que foi amparada pelo suporte no nível dos $2600/onça. Nas sessões seguintes, o ouro ressaltou ao ponto de renovar máximos de 3 semanas nos $2665/onça, tendo, na sexta-feira, corrigido alguns dos ganhos.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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