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IMF – BCE cortou taxas em 25 pb, como o esperado

Banco do Canadá cortou taxas em 50 pontos base; BCE cortou taxas em 25 pb, como o esperado; Petróleo em máximos de 2 semanas; Ouro com semana volátil

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| Banco do Canadá cortou taxas em 50 pontos base

O Banco do Canadá (BoC) baixou a sua taxa de juro de referência em 50 pontos base para 3,25%, e indicou a possibilidade de cortes futuros, mas mais graduais, após uma série de reduções rápidas que somaram 175 pontos base em apenas seis meses. O governador Tiff Macklem destacou novas incertezas, incluindo a ameaça de potenciais tarifas impostas pelos EUA sobre exportações canadianas sob a administração Trump. Apesar de a inflação estar alinhada com a meta de 2%, o crescimento económico tem sido fraco, com uma taxa anualizada de apenas 1% no 3º trimestre. Além disso, o BoC alertou que o crescimento no 4º trimestre poderá ser ainda mais fraco do que o inicialmente previsto e que as reduções planeadas nos níveis de imigração poderão limitar o crescimento económico em 2025, ficando abaixo das previsões atuais. O mercado atribui agora uma probabilidade de 50% para um novo corte de 25 pontos base já em janeiro.

O Eur/Cad iniciou a semana renovando máximos de 1 mês pelos C$1,4974, tendo posteriormente feito uma ligeira correção para níveis abaixo da linha de suporte nos C$1,492. Na última sessão da semana, o par voltou a valorizar, cotando novamente acima da linha mencionada. O indicador MACD mantem aberto o seu sinal de venda do Eur/Cad.


| BCE cortou taxas em 25 pb, como o esperado

O Banco Central Europeu (BCE) reduziu as taxas de juro em 25 pontos base, para 3%, marcando o quarto corte deste ano e o terceiro consecutivo. Christine Lagarde, presidente do BCE, afirmou que, embora tenha sido debatido um corte de 50 pontos base, a decisão final foi unânime. O BCE prevê que a inflação regresse ao objetivo de 2% no início de 2025, mas alertou para a persistência de um crescimento económico lento, tendo revisto em baixa as suas projeções de crescimento, esperando agora um aumento do PIB de 0,7% em 2024, 1,1% em 2025, 1,4% em 2026 e 1,3% em 2027. A instituição voltou também a referir que decisões futuras serão dependentes dos dados divulgados até cada reunião e que não se compromete com uma determinada trajetória das taxas.

Após ter renovado máximos de 3 semanas pelos $1,0630 na semana anterior, o Eur/Usd desvalorizou consecutivamente ao longo da última semana, quebrando novamente o suporte situado nos $1,05 onde, posteriormente, atingiu o nível de $1,452, renovando mínimos de 2 semanas. O indicador MACD encurtou o seu sinal de compra para o par.


| Petróleo em máximos de 2 semanas

O preço do petróleo iniciou a semana com uma subida após um maior nível de incerteza no Médio Oriente. Ao longo da semana, um novo pacote de sanções da UE para com a Rússia e crença de que os apoios anunciados pelo governo chinês irão ter um impacto positivo no consumo de combustíveis daquele país foram alguns dos fatores que impulsionaram o preço da matéria-prima.

Após ter terminado a semana anterior na zona de suporte dos $67/barril, o petróleo registou uma recuperação significativa, valorizando de forma acentuada ao longo de toda a semana. A matéria-prima aproximou-se dos $71, onde renovou máximos de 25 de novembro.


| Ouro com semana volátil

O ouro apresentou uma semana volátil, tendo iniciado a mesma a valorizar após dados da inflação dos EUA terem fortalecido as expectativas de um corte de taxas da FED para esta semana. No entanto, no final da semana desvalorizou, enquanto os investidores aproveitavam a subida para concretizar ganhos.

A semana foi volátil para o preço do ouro que começou por valorizar para máximos de mais de um mês pelos $2 725/onça. No entanto, nas sessões seguintes o par perdeu alguns dos ganhos acumulados, transacionado agora pelos $ 2 658/onça.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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