| BoC cortou taxas de juro em 50 pontos base

O Banco do Canadá (BoC) cortou a taxa de juro de referência em 50 pontos base para 3.75%. Foi a primeira vez em mais de quatro anos que foi decidido um corte tão amplo e foi também o quarto corte consecutivo da taxa desde junho. A inflação caiu para 1,6% em setembro, já bem abaixo da meta de 2%. O Governador do BoC, Tiff Macklem, explicou que este corte de maior dimensão do que o habitual tem como objetivo impulsionar o crescimento económico e atuar sobre a procura fraca, uma vez que, apesar dos cortes anteriores, as vendas das empresas e a confiança dos consumidores permanecem fracas. O BoC espera mais cortes de taxas, com o próximo provavelmente em dezembro e também reviu a sua projeção de crescimento do PIB para o terceiro trimestre para 1,5%, abaixo dos 2,8% previstos em julho, mas mantém uma previsão anual de 1,2%. Além disso, é esperado que a inflação se estabilize em torno de 2% até 2026.

O Eur/Cad vinha a valorizar desde o início do ano, até em meados de julho entrar num canal horizontal entre os C$1.49 e os C$1.5150. O par iniciou a última semana a desvalorizar até ao limiar inferior do canal supramencionado. No entanto, na quinta-feira apresentou uma recuperação até perto dos C$1.50. O indicador MACD inverteu na sexta-feira o seu sinal de venda do Eur/Cad.

| Atividade empresarial da Zona Euro permanece fraca

O indicador avançado de atividade PMI Compósito da Zona Euro subiu em outubro para 49.7 pontos, ligeiramente acima do mínimo de 7 meses de 49.6 em setembro, mas ficou abaixo dos 49.8 esperados. O PMI permaneceu abaixo dos 50 pontos que separam a contração da expansão pelo 2º mês consecutivo, com o PMI dos serviços a abrandar de 51.4 pontos para 51.2 e o PMI da indústria manufatureira a melhorar de 45 pontos para 45.9 em outubro. O subíndice que mede a produção caiu, em resposta a um ambiente de procura fraco, com as novas encomendas a caírem pelo 5º mês consecutivo. As empresas responderam à diminuição da procura reduzindo o número de postos de trabalho ao ritmo mais alto em quase 4 anos. O PMI Compósito da Alemanha subiu para 48.4 pontos em outubro, face aos 47.5 registados um mês antes. O PMI manufatureiro melhorou de 40.6 pontos para 42.6 e o PMI dos serviços subiu de 50.6 pontos para 51.4.

O Eur/Usd registou a 4ª semana consecutiva de desvalorização, embora ligeira, tendo renovado mínimos de 3 de julho nos $1.0760. No final da semana, o par recuperou terreno ao ponto de cotar novamente acima dos $1.0830. O Eur/Usd continua agora a transacionar abaixo da média móvel a 200 dias, atualmente em $1.0869 e o indicador MACD continua com sinal de venda aberto.

| Petróleo com resistência nos $72.5/barril

O petróleo iniciou a semana em alta, com o mercado a mostrar menos esperanças de um cessar-fogo no Médio Oriente e a concentrar-se em procurar sinais de melhoria da procura na China. No entanto, posteriormente os preços da matéria-prima recuaram com as notícias de que os EUA e Israel tentarão reiniciar as conversações sobre um cessar-fogo em Gaza. Na sexta-feira, o petróleo valorizou ligeiramente, com o mercado novamente cauteloso sobre as tensões do Médio Oriente.

No início da semana, o preço do petróleo valorizou até testar a resistência presente perto dos $72.5/barril. Após falhar o teste em questão, a matéria-prima perdeu terreno até perto dos $70. Na sexta-feira, o petróleo voltou a apresentar uma recuperação modesta.

| Ouro corrigiu após renovar máximos históricos

O ouro iniciou a semana a valorizar, impulsionado pelas tensões no Médio Oriente, até na quarta-feira renovar máximos históricos. Tais máximos foram seguidos por uma correção, com os investidores a consolidarem os ganhos acumulados nas últimas semanas.

O ouro iniciou a última semana a dar continuidade à valorização que advinha da semana anterior, renovando máximos históricos nos $2 758/onça. No entanto, posteriormente o metal precioso desvalorizou para perto dos $2 710.

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