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Grupo português Hoti tem planos para alargar rede de hotéis a Angola e Galiza

A cadeia de hotéis fundada por Manuel Proença prepara-se para abrir ainda este ano duas novas unidades em São João da Madeira e em Braga, um investimento conjunto de 30 milhões de euros. Já o hotel previsto há 7 anos para o Largo do Rato continua suspenso devido à ‘guerra’ judicial entre a PGR e a Câmara de Lisboa.

Sara Ribeiro sararibeiro@negocios.pt 05 de Janeiro de 2024 às 16:22

O grupo português Hoti Hotéis tem em curso um investimento de 30 milhões de euros em duas novas unidades em São João da Madeira e Braga. E este ano quer alargar a sua presença a novos mercados, com Angola e Galiza no radar. O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo administrador e fundador da empresa, Manuel Proença, e pelo CEO, Miguel Proença, num almoço com a imprensa.


Atualmente com 19 hotéis, sobretudo com a insígnia Meliá de que é parceira, a cadeia hoteleira prepara-se também para trazer outra insígnia para Portugal: a Innside. Braga será a primeira cidade a receber os novos hotéis, estando prevista a abertura para a Páscoa. Em São João da Madeira, a inauguração irá acontecer até ao final do ano através da rede Meliá.


Mas a expansão por terras lusas não ficará por aqui. "Famalicão e Viana do Castelo são os próximos projetos a arrancar", disse o administrador do grupo que detém marcas como TRYP e StarInn.


No que toca ao hotel previsto para nascer no Largo do Rato, em Lisboa, o responsável explicou que "continua parado". Apesar de terem comprado o terreno já com o licenciamento para a construção, há sete anos, por cerca de 600 mil euros, foram obrigados a suspender o projeto devido a um processo que a PGR avançou contra a Câmara Municipal de Lisboa por alegados problemas com a arquitectura. "Ainda estamos a aguardar. Mas passaram sete anos e ainda não foi atribuído um juiz para o processo", lamentou.


Receitas recorde


Depois de ter entrado em Moçambique, onde detém uma unidade em Maputo, agora a Hoti Hotéis quer alargar a sua presença a Angola e à Galiza. No primeiro caso, já têm a localização escolhida e contam ter o projecto concluído até ao final do ano. Porém, Manuel Proença diz não poder avançar com mais detalhes.


Quanto ao mercado vizinho, ainda estão a escolher a localização, mas Vigo estará na frente da corrida. O objetivo é concretizar a expansão à Galiza este ano, mas Miguel Proença prefere não se comprometer com datas. 


Em 2023 o Grupo Hoti Hotéis alcançou receitas recorde de 102 milhões de euros, um aumento de 22% face ao ano anterior. E para este ano a perspectiva é atingir os 110 milhões de euros.


Uma meta que acreditam ser possível de alcançar tendo em conta a evolução que têm registado na  taxa de ocupação e no crescimento do preço médio cobrado, estes indicadores subiram 10% e 20%, respectivamente, face a 2019.

A receita média por quarto (Revpar) do grupo situou-se em 63,4 euros, um valor que compara com 55,4 euros em 2019.

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