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Passageiros nos aeroportos portugueses atingem recorde de 70,4 milhões em 2024
No último mês do ano, nos aeroportos nacionais movimentaram 4,7 milhões de passageiros, mais 3,9% face ao período homólogo, e desembarcaram, em média, 78 mil pessoas por dia. Humberto Delgado segue a liderar tabela.
No ano passado, o número de passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais atingiu máximos históricos, como apontavam já os dados da Vinci.
Em 2024, foram movimentados 70,4 milhões de passageiros, uma subida de 4,3% face ao mesmo período do ano anterior. Aliás, em todos os meses do ano este indicador bateu recordes, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em dezembro, o número chegou aos 4,7 milhões, mais 6,2% do que no mês anterior. Já face ao mesmo mês de 2023, a subida foi de 3,9%. Ainda neste mês, a média de desembarques por dia ronda os 78 mil passageiros, liderada por chegadas internacionais (82,8%) que, no final do mês, chegaram aos dois milhões. Os europeus continuam a ser quem mais aterra nos aeroportos portugueses, seguida dos americanos.
Já 1,8 milhões de passageiros embarcaram de Portugal para fora de portas em dezembro, 81,5% de tráfego internacional - mais uma vez no topo estavam destinos europeus, seguidos dos aeroportos americanos.
O aeroporto Humberto Delgado continuou a liderar a tabela de preferências. No acumulado do ano, movimentou quase metade (49,8%) do total de passageiros, cerca de 35,1 milhões, uma subida de 4,3% face a 2023.
Já o aeroporto do Francisco Sá Carneiro, no Porto, movimentou 15,9 milhões de passageiros, mais 4,8% do que no ano anterior e correspondente a uma fatia de 22% do total.
Por último, o aeroporto de Faro totalizou 9,8 milhões de passageiros, um crescimento de 2%.
"Em 2024, o ranking dos cinco principais países de origem e de destino dos voos não registou alterações face ao ano anterior", aponta o INE. O Reino Unido continua como o principal país de origem e de destino dos voos, com aumentos de 1,4% no número de passageiros desembarcados e 1,3% nos embarcados.
França segurou a segunda posição, apesar de ter caído 3,3% no número de idas e 3,6% nas saídas. Seguiu-se Espanha, a Alemanha e Itália.