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Lucros da Nos até setembro crescem 16,4% para 147 milhões
A operadora de telecomunicações liderada por Miguel Almeida registou receitas de 1.248,2 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, uma subida de 5,5% em termos homólogos.
A Nos fechou os primeiros nove meses deste ano com lucros de 147,1 milhões de euros - excluindo mais valias com a alienação de torres e efeitos extraordinários, no valor de 54 milhões de euros - o que representa um aumento de 16,4% face a igual período do ano passado, revelou esta quarta-feira a operadora em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Contabilizando as mais valias e efeitos não recorrentes, o lucro até setembro cifra-se em 201,1 milhões de euros, uma subida de 59,2%.
As receitas ascenderam a 1.248,2 milhões de euros, mais 5,5% do que um ano antes.
Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceram 5,8%, atingindo os 585,1 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA cifrou-se em 46,9%.
O número de serviços aumentou 281 mil face ao período homólogo, atingindo 11,266 milhões. Já o ARPU - indicador que mede a receita gerada por utilizador - no segmento residencial subiu de 49,9 para 51,3 euros.
As receitas de Cinema e Audiovisuais recuaram 2,7% para 75,1 milhões de euros, apesar de uma ligeira recuperação no terceiro trimestre, período em que as receitas cresceram 1,7%. A Nos indica que o efeito de "Divertida-mente 2", o filme mais visto de sempre em Portugal com 1,3 milhões de espetadores, não foi suficiente para derrotar o impacto de "Barbenheimer" (os filmes "Barbie" e "Oppenheimer") e os restantes sucessos de bilheteira exibidos no terceiro trimestre do ano passado, com o total de bilhetes vendidos abaixo 5,3% em termos homólogos.
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