Notícia
Uso das aplicações da Signal e da Telegram sobe após Whatsapp mudar de política
13 de Janeiro de 2021 às 23:33
A instalação das aplicações móveis das redes sociais Signal e Telegram aumentou nos Estados Unidos, desde que a plataforma WhatsApp confirmou na semana passada a partilha de dados com o Facebook.
Entre 6 (dia da invasão do Capitólio nos EUA) e 10 de janeiro, a Signal acumulou 7,5 milhões de 'downloads' para os sistemas operativos móveis Android e iOS, superando em 43 vezes o número registado na semana anterior, adiantou o website Sensor Tower, especializado em 'software' para telemóveis.
Já a Telegram contabilizou, segundo o portal Apptopia, 5,6 milhões de descarregamentos no mesmo período e anunciou, na terça-feira, que ultrapassou os 500 milhões de utilizadores ativos em todo o mundo, 25 milhões dos quais registados nas 72 horas anteriores.
Esta subida nos 'downloads' aconteceu depois da invasão à sede do Congresso norte-americano, perpetrada por apoiantes do ainda Presidente Donald Trump, que resultou, pelo menos, em cinco mortes e motivou a remoção de conteúdo ultraconservador na Internet.
Os incidentes ocorridos em Washington ditaram, por exemplo, o encerramento da aplicação de mensagens encriptadas Parler, popular entre pessoas afetas à extrema-direita, e a suspensão das contas de Trump nas redes sociais Facebook e Twitter, após o chefe de Estado ter incitado ou desvalorizado os atos de violência.
O aumento de 'downloads' da Signal e da Telegram está a ocorrer após a WhatsApp ter anunciado, a 4 de janeiro, que iria partilhar alguns metadados para fins comerciais com a empresa que a tutela, Facebook, alterando a política de privacidade.
A WhatsApp realçou que as mensagens escritas e os contactos guardados na aplicação vão permanecer criptografadps, não estando acessíveis ao Facebook, mas admitiu que, a partir de 8 de fevereiro, há metadados que vão estar ao dispor da empresa liderada por Mark Zuckerberg com vista à melhoria dos serviços de comércio eletrónico e de publicidade.
"A nossa atualização da política de privacidade não afeta as suas mensagens com amigos e familiares", adiantou, numa altura em que o número de 'downloads' semanais tem diminuído.
Crítico do veto ao Presidente Trump em várias redes sociais, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, criou uma conta na Telegram na sexta-feira e já reuniu, até terça-feira, 98,5 mil seguidores.
Também os ministros brasileiros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já migraram da WhatsApp para a Telegram, bem como os deputados Bibo Nunes e Bia Kicis, e outros políticos 'bolsonaristas'.
Também a aplicação Signal já foi recomendada pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) Edward Snowden e pelo empresário Elon Musk.
Entre 6 (dia da invasão do Capitólio nos EUA) e 10 de janeiro, a Signal acumulou 7,5 milhões de 'downloads' para os sistemas operativos móveis Android e iOS, superando em 43 vezes o número registado na semana anterior, adiantou o website Sensor Tower, especializado em 'software' para telemóveis.
Esta subida nos 'downloads' aconteceu depois da invasão à sede do Congresso norte-americano, perpetrada por apoiantes do ainda Presidente Donald Trump, que resultou, pelo menos, em cinco mortes e motivou a remoção de conteúdo ultraconservador na Internet.
Os incidentes ocorridos em Washington ditaram, por exemplo, o encerramento da aplicação de mensagens encriptadas Parler, popular entre pessoas afetas à extrema-direita, e a suspensão das contas de Trump nas redes sociais Facebook e Twitter, após o chefe de Estado ter incitado ou desvalorizado os atos de violência.
O aumento de 'downloads' da Signal e da Telegram está a ocorrer após a WhatsApp ter anunciado, a 4 de janeiro, que iria partilhar alguns metadados para fins comerciais com a empresa que a tutela, Facebook, alterando a política de privacidade.
A WhatsApp realçou que as mensagens escritas e os contactos guardados na aplicação vão permanecer criptografadps, não estando acessíveis ao Facebook, mas admitiu que, a partir de 8 de fevereiro, há metadados que vão estar ao dispor da empresa liderada por Mark Zuckerberg com vista à melhoria dos serviços de comércio eletrónico e de publicidade.
"A nossa atualização da política de privacidade não afeta as suas mensagens com amigos e familiares", adiantou, numa altura em que o número de 'downloads' semanais tem diminuído.
Crítico do veto ao Presidente Trump em várias redes sociais, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, criou uma conta na Telegram na sexta-feira e já reuniu, até terça-feira, 98,5 mil seguidores.
Também os ministros brasileiros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já migraram da WhatsApp para a Telegram, bem como os deputados Bibo Nunes e Bia Kicis, e outros políticos 'bolsonaristas'.
Também a aplicação Signal já foi recomendada pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) Edward Snowden e pelo empresário Elon Musk.