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Portuguesa Lampsy Health capta 230 mil euros para detetar ataques de epilepsia com IA
A startup portuguesa quer captar mais um milhão de euros até ao fim do ano. Investimento levantado ao longo do ano vai servir para os fundadores levarem o seu dispositivo para mercados europeus no próximo ano e certificá-lo como dispositivo médico.
A startup Lampsy Health, desenvolvida por três portugueses, anunciou a captação de 230 mil euros para levar o seu dispositivo de deteção de ataques de epilepsia para a Europa. O investimento foi liderado pela Fundação Ageas e apoiado pelos "business angels" Susana de Sousa e Ellie Asgari.
A criação de Vicente Garão, Leonor Pereira e Joana Pinto está integrado num candeeiro que utiliza Inteligência Artificial para detetar ataques epilépticos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e aumentar a segurança dos cidadãos que vivem com esta doença. Os fundadores ambicionam captar mais um milhão de euros até ao fim do ano, junto de investidores portugueses e internacionais, de forma a expandir a sua solução.
"Com este investimento, a Lampsy Health pretende levar o seu aparelho a pessoas com epilepsia no mercado europeu já no início de 2026", lê-se no comunicado da startup lusa. O dispositivo consegue detetar os ataques com uma precisão de 99% e envia alertas para cuidadores identificados e contactos de emergência do cidadão.
O investimento da Fundação Ageas acontece depois do reconhecimento de um "impacto significativo" na sociedade, estando alinhado com a estratégia de aplicação de investimentos em soluções de saúde e bem-estar.
Este "apoio permite-nos expandir a nossa rede de parcerias estratégicas e preparar a entrada ao mercado de forma eficaz", sustenta Vicente Garção, CEO da startup. A solução Lampsy Health está atualmente a ser validada junto de todas as unidades de epilepsia dos hospitais públicos da Área Metropolitana de Lisboa.
Esta captação vai permitir que o dispositivo português chegue a mais pessoas, sendo que o objetivo da startup é finalizar o seu desenvolvimento para dpeois o conseguir certificar como dispositivo médico na União Europeia.