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Portugal ocupa o 31º posto entre os países mais afetados por ‘ransomware’

Portugal ocupa o 31º posto na lista dos países mais afetados por ataques de ‘ransomware’, revela a empresa de cibersegurança S21sec. Os dados referem-se ao segundo semestre de 2021.

Reuters
15 de Fevereiro de 2022 às 12:33
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No que toca ao panorama de ataques através de ‘ransomware’, Portugal ocupa a 31ª posição entre um total de 101 países analisados. A conclusão resulta de um estudo elaborado pela empresa de cibersegurança S21sec e referem-se ao segundo semestre de 2021.

No total destes 101 países, a empresa estima que existam pelo menos 1.694 vítimas de ‘ransomware’, um tipo de ataque que tem estado a crescer ao longo dos últimos anos. Neste tipo de ataques, os dados ficam como que reféns de quem ataca, sendo habitualmente pedido um resgate.

"O ransomware, afinal de contas é um negócio, tendo ao longo destes meses evoluído para um modelo Ransomware-as-a-Service (ransomware como um serviço), onde existe uma divisão de especialização dos cibercriminosos envolvidos no ataque e dos lucros adjacentes ao seu sucesso, ficando os operadores com uma percentagem do dinheiro ganho com os ataques levados a cabo pelas filiais, enquanto estas garantem a infraestrutura de suporte ao «negócio» e se empenham no desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas aplicadas", explica Hugo Nunes, responsável da equipa de ‘intelligence’ da S21sec.

Os Estados Unidos lideram nesta lista, com um total de 757 ataques no segundo semestre. Seguem-se países como o Reino Unido, Canadá, Alemanha ou França. Espanha, por exemplo, ocupa o oitavo lugar da lista, com um total de 32 ataques.

Este relatório contém informação sobre quais são os setores de atividade mais afetados por este tipo de ataque. O setor da eletrónica de consumo e o setor imobiliário e construção encabeçam a lista, logo seguidos pelo setor dos serviços de tecnologias de informação e comunicações, com quase 140 ataques.

"O sector das telecomunicações tem sido um dos mais atingidos durante a pandemia, desde os embustes partilhados nas redes sociais sobre o 5G, até aos ‘phishings’ em que os clientes das operadoras são aliciados com falsas ofertas de gigabytes gratuitos por causa do coronavírus ou concursos para ganhar telemóveis", recorda Hugo Nunes. No mesmo comentário, este responsável nota o ataque recente de que a operadora de telecomunicações Vodafone Portugal foi alvo, que deixou os serviços da empresa inoperacionais.
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