Notícia
Lucro da Apple recua 2,8% para 97 mil milhões de dólares. Receitas com pior série em 22 anos
A Apple registou uma queda de 2,8% nos lucros anuais para o ano fiscal de 2023. A tecnológica teve o quarto trimestre consecutivo de quebra nas receitas, a mais longa série desde 2001.
A Apple lucrou 96.995 milhões de dólares (91.853 milhões de euros) no ano fiscal de 2023, terminado a 30 de setembro, o que representa uma queda de 2,8% face ao exercício anterior.
No quarto trimestre do ano a marca registou lucros acima do esperado, de 22.956 milhões de dólares, uma subida de 10,8% face ao mesmo período do ano passado e acima das expectativas dos analistas que estimavam 21.885 milhões de dólares.
No acumulado do ano as receitas fixaram-se em 383.285 milhões de dólares, cerca de 3% abaixo dos valores registados em 2022 de 394.328 milhões de dólares. Já a faturação trimestral caiu menos de 1% em termos homólogos, cifrando-se em 89.498 milhões no quarto trimestre fiscal.
A empresa somou o quarto trimestre consecutivo de quebra nas receitas - a maior série desde 2001, penalizada por uma descida em todos os segmentos de negócio de "hardware", à exceção do iPhone.
As vendas de iPhones, que são sempre analisadas de perto dado representarem quase metade das vendas da marca, foram em linha com as expectativas do mercado e subiram 2% para 43.805 milhões de dólares no trimestre. Este resultado já inclui cerca de uma semana de venda do novo iPhone 15. Em declarações à CNBC o CEO da Apple, Tim Cook, revelou que as vendas do novo iPhone estavam a correr melhor do que o seu antecessor, o iPhone 14, em setembro do ano passado.
Numa comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a venda dos computadores Mac caiu quase 34% fixando-se em 7,61 mil milhões de dólares, cerca de mil milhões de dólares abaixo do esperado.
Já o iPad desceu 10% anualmente, cifrando-se nos 6,44 mil milhões de dólares, mas acima das expectativas, apesar da marca não ter lançado nenhum novo modelo este ano. A categoria "wearables" e acessórios - que inclui produtos como o iWatch e os AirPods - registou a descida mais ténue das vendas: 3,4%, para 9,32 mil milhões.
Em sentido oposto, a Apple destacou um crescimento de 16% anual nos serviços "online", superior ao que era esperado, para 22,31 mil milhões de dólares, apesar de ter subido os preços de vários destes serviços, que incluem a Apple Tv ou a Apple Music.
Os investidores estão ainda a centrar atenções nas receitas na grande China que ficaram cerca de dois mil milhões de dólares abaixo das estimativas e foram de 15,08 mil milhões de dólares, sugerindo que a Apple está a enfrentar uma desaceleração superior ao esperado no país.
"Temos agora o nosso 'lineup' mais forte de produtos a caminho da época de festividades, incluindo o iPhone 15 e os nossos primeiros modelos do Apple Watch neutros em emissões de carbono, um grande passo para tornarmos todos os produtos da Apple neutros em carbono até 2030", refere o CEO em comunicado.
As ações da fabricante de dispositivos eletrónicos terminaram o horário de negociação normal a subir 2,07% nos 177,57 dólares, mas estão a desvalorizar 3,08% para 172,10 dólares no "after-hours".
No quarto trimestre do ano a marca registou lucros acima do esperado, de 22.956 milhões de dólares, uma subida de 10,8% face ao mesmo período do ano passado e acima das expectativas dos analistas que estimavam 21.885 milhões de dólares.
A empresa somou o quarto trimestre consecutivo de quebra nas receitas - a maior série desde 2001, penalizada por uma descida em todos os segmentos de negócio de "hardware", à exceção do iPhone.
As vendas de iPhones, que são sempre analisadas de perto dado representarem quase metade das vendas da marca, foram em linha com as expectativas do mercado e subiram 2% para 43.805 milhões de dólares no trimestre. Este resultado já inclui cerca de uma semana de venda do novo iPhone 15. Em declarações à CNBC o CEO da Apple, Tim Cook, revelou que as vendas do novo iPhone estavam a correr melhor do que o seu antecessor, o iPhone 14, em setembro do ano passado.
Numa comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a venda dos computadores Mac caiu quase 34% fixando-se em 7,61 mil milhões de dólares, cerca de mil milhões de dólares abaixo do esperado.
Já o iPad desceu 10% anualmente, cifrando-se nos 6,44 mil milhões de dólares, mas acima das expectativas, apesar da marca não ter lançado nenhum novo modelo este ano. A categoria "wearables" e acessórios - que inclui produtos como o iWatch e os AirPods - registou a descida mais ténue das vendas: 3,4%, para 9,32 mil milhões.
Em sentido oposto, a Apple destacou um crescimento de 16% anual nos serviços "online", superior ao que era esperado, para 22,31 mil milhões de dólares, apesar de ter subido os preços de vários destes serviços, que incluem a Apple Tv ou a Apple Music.
Os investidores estão ainda a centrar atenções nas receitas na grande China que ficaram cerca de dois mil milhões de dólares abaixo das estimativas e foram de 15,08 mil milhões de dólares, sugerindo que a Apple está a enfrentar uma desaceleração superior ao esperado no país.
"Temos agora o nosso 'lineup' mais forte de produtos a caminho da época de festividades, incluindo o iPhone 15 e os nossos primeiros modelos do Apple Watch neutros em emissões de carbono, um grande passo para tornarmos todos os produtos da Apple neutros em carbono até 2030", refere o CEO em comunicado.
As ações da fabricante de dispositivos eletrónicos terminaram o horário de negociação normal a subir 2,07% nos 177,57 dólares, mas estão a desvalorizar 3,08% para 172,10 dólares no "after-hours".