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Cofina deixa de negociar em bolsa dia 27. Ações ficam suspensas até à dissolução

A Cofina revelou os procedimentos que levarão à dissolução da sociedade, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Vai deixar de negociar em bolsa a dia 27, ficando os títulos suspensos a partir dessa data até a empresa desaparecer. O dinheiro em caixa será repartido pelos acionistas.

11 de Fevereiro de 2025 às 18:28
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A Cofina informou esta terça-feira sobre os procedimentos de dissolução da sociedade, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Conforme tinha sido anunciado, caso a dissolução seja aprovada pelos acionistas na assembleia-geral de dia 27 de fevereiro, "essa data constituirá o último dia de negociação em mercado regulamentado das ações representativas do capital social da Sociedade".

A partir desse dia, as ações deixarão de poder ser transacionadas dentro e fora do mercado regulamentado, e a partir do dia seguinte, 28 de fevereiro, "a negociação das ações ficará suspensa até que as mesmas sejam definitivamente excluídas de negociação pela Euronext Lisbon em resultado da dissolução da sociedade".

A Cofina informa também que os pagamentos aos acionistas do valor que lhes couber na partilha de acordo com os respetivos termos "serão efetuados na proporção das respetivas participações de que são titulares no capital social à data da dissolução (incluindo/excluindo as ações adquiridas/alienadas no último dia de negociação ainda que a respetiva liquidação possa ocorrer até dia 3 de março de 2025)".

Além disso, a sociedade apresentará a registo a deliberação de dissolução com partilha imediata junto da Conservatória do Registo Comercial. Logo que "o registo se encontre lavrado (o que se espera que venha a acontecer no prazo máximo de 48 horas após a apresentação do registo), a matrícula da sociedade será cancelada e a Sociedade deixará de existir para todos os efeitos legais".

No final de janeiro, foi apresentada a proposta de dissolução a ser levada à assembleia-geral, que refere que "o Conselho de Administração não logrou encontrar alternativas de investimento para a Sociedade e não tem qualquer perspetiva de que venha a surgir uma oportunidade nesse sentido".

Desta forma, prosseguia o comunicado também enviado à CMVM, "a sociedade depara-se hoje com a inexistência de novos investimentos suficientemente atrativos. Por essa razão, o Conselho de Administração considera terminado este ciclo e esgotado o objeto social da sociedade".

A proposta a ser votada inclui, assim, "a dissolução imediata da sociedade", bem como "a partilha imediata dos haveres sociais, atendendo a que, na presente data, não existem quaisquer dívidas na esfera da sociedade", indicando que esses haveres sociais totalizam 2.105.085 euros.

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