Notícia
Cimpor com prejuízos num semestre em que o negócio cresceu
A Cimpor teve prejuízos no primeiro semestre deste ano, anunciou a empresa em comunicado. O volume de negócios atingiu os 1,3 mil milhões de euros, mais 4,8%, com Portugal a recuperar parte da sua actividade.
A Cimpor obteve, no primeiro semestre deste ano, prejuízos de 7 milhões de euros o que compara com perdas de 200 mil euros um ano antes. Ainda assim, no segundo trimestre os resultados já recuperaram, atingindo lucros de 10,2 milhões de euros que no entanto não compensaram as perdas do primeiro trimestre.
O volume de negócios global aumentou 4,8% para 1,3 mil milhões de euros.
O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e provisões) decresceu 3,3% para 279,2 milhões de euros, salientando a Cimpor em comunicado que "na maior parte dos países o comportamento do EBITDA foi favorável, com destaque para os fortes incrementos da Argentina, Paraguai e de Portugal e crescimento oriundo de Moçambique, África do Sul e Cabo Verde por contrapartida da retracção no Brasil e Egipto".
No Brasil o clima de incerteza económica ditou a evolução ao nível do EBITDA, mas também nas vendas. O volume de negócios no Brasil caiu 16,1% para 474,4 milhões de euros, devido ao menor volume de vendas de cimento e clínquer. O EBITDA teve assim, no Brasil, uma descida de 43,3% para 82,3 milhões de euros.
O que acabou por não ser compensado pelo crescimento de 77,6% na rentabilidade de Argentina e Paraguai. Em Portugal e Cabo Verde a melhoria do EBITDA foi de 3,8 vezes o registado no ano passado. Atingiu os 35,6 milhões de euros. Também ao nível das vendas se verifica recuperação em Portugal. O volume aumentou 6,9% para 150,6 milhões de euros, devido aos 2,3 milhões de toneladas de cimento e clínquer vendidos.
Na Argentina, o destaque é maior. As vendas de cimento superaram a fasquia dos 3,2 milhões de toneladas, o que elevou o volume de negócios para 364,2 milhões de euros no semestre. A Argentina caminha, assim, a passados largos para se aproximar do volume de negócios brasileiro. A Cimpor realça no comunicado o crescimento de dois dígitos da Argentina, Paraguai e Moçambique e o aumento "acima da média" em Portugal e África do Sul. "Portugal vê reforçado o benefício do aumento do peso de vendas locais face à exportação", explica a Cimpor.A recuperação económica, diz ainda a empresa, é patente na melhoria do consumo de cimento. As vendas em Portugal aumentaram a dois dígitos.
A dívida líquida foi reduzida em 2% para 3.450 milhões de euros.
(Notícia corrigida às 21h20. Os prejuízos semestrais para detentores de capital foram de sete milhões de euros)
O volume de negócios global aumentou 4,8% para 1,3 mil milhões de euros.
No Brasil o clima de incerteza económica ditou a evolução ao nível do EBITDA, mas também nas vendas. O volume de negócios no Brasil caiu 16,1% para 474,4 milhões de euros, devido ao menor volume de vendas de cimento e clínquer. O EBITDA teve assim, no Brasil, uma descida de 43,3% para 82,3 milhões de euros.
O que acabou por não ser compensado pelo crescimento de 77,6% na rentabilidade de Argentina e Paraguai. Em Portugal e Cabo Verde a melhoria do EBITDA foi de 3,8 vezes o registado no ano passado. Atingiu os 35,6 milhões de euros. Também ao nível das vendas se verifica recuperação em Portugal. O volume aumentou 6,9% para 150,6 milhões de euros, devido aos 2,3 milhões de toneladas de cimento e clínquer vendidos.
Na Argentina, o destaque é maior. As vendas de cimento superaram a fasquia dos 3,2 milhões de toneladas, o que elevou o volume de negócios para 364,2 milhões de euros no semestre. A Argentina caminha, assim, a passados largos para se aproximar do volume de negócios brasileiro. A Cimpor realça no comunicado o crescimento de dois dígitos da Argentina, Paraguai e Moçambique e o aumento "acima da média" em Portugal e África do Sul. "Portugal vê reforçado o benefício do aumento do peso de vendas locais face à exportação", explica a Cimpor.A recuperação económica, diz ainda a empresa, é patente na melhoria do consumo de cimento. As vendas em Portugal aumentaram a dois dígitos.
A dívida líquida foi reduzida em 2% para 3.450 milhões de euros.
(Notícia corrigida às 21h20. Os prejuízos semestrais para detentores de capital foram de sete milhões de euros)