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Rendas dos novos contratos de habitação cresceram 11,1% no segundo trimestre
A renda mediana dos novos contratos de habitação aumentou em todas as subregiões à exceção da Região Autónoma dos Açores (-2,8%) e do Alto Alentejo (-0,3%) entre abril e junho. No município de Lisboa correspondeu a 16 euros por metro quadrado, o dobro da mediana nacional de 8,08 euros/m2.
A renda mediana dos contratos de habitação atingiu 8,08 euros por metro quadrado (m2) entre abril e junho, traduzindo um crescimento homólogo de 11,1%, superior ao observado no trimestre anterior (10,7%), de acordo com dados publicados, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Ao todo, no segundo trimestre do ano, foram registados 22.181 novos contratos de arrendamento em Portugal, ou seja, mais 6,9% do que em igual período de 2023.
Em relação ao trimestre homólogo, o valor mediano aumentou em todas as subregiões NUTS III, com exceção da Região Autónoma dos Açores (-2,8%) e do Alto Alentejo (-0,3%), de acordo com as estatísticas de rendas da habitação ao nível local
As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,99 €/m2), na Região Autónoma da Madeira (10,26 €/m2), na Península de Setúbal (10,07 €/m2), bem como no Algarve (9,52 €/m2), na Área Metropolitana do Porto (8,89 €/m2) e no Alentejo Litoral (8,52 €/m2).
A autoridade estatística nacional detalha ainda que, entre abril e junho, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, com o Funchal a registar a maior variação - + 37,5% - e Lisboa a maior renda mediana (16,00 €/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (5,1%) inferior à nacional (11,1%).
Dez dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (6,9%), destacando-se o Funchal (40,0%) e Leiria (25,4%), com as
maiores variações.