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Preços das casas novas na China caem pelo 21.º mês consecutivo

Os preços em 70 cidades selecionadas caíram 0,14%, de acordo com cálculos feitos com base nos números divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatísticas da China, que tinham refletido uma contração de 0,07% em janeiro.

A Evergrande foi responsável pelo início da crise que se vive no setor imobiliário da China.
Wu Hao/ EPA
17 de Março de 2025 às 08:02
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Os preços das casas novas na China caíram pelo 21.º mês consecutivo em fevereiro, a um ritmo mais rápido do que em janeiro, apesar das medidas do governo para enfrentar a longa crise do setor.

Os preços em 70 cidades selecionadas caíram 0,14%, de acordo com cálculos feitos com base nos números divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China, que tinham refletido uma contração de 0,07% em janeiro.

Entre as localidades mencionadas, 45 registaram reduções nos preços da habitação em comparação com 42 em janeiro, enquanto 18 - incluindo algumas importantes como Pequim, Xangai e Shenzhen - a registarem aumentos, menos do que no mês anterior (24).

Os cálculos efetuados com base nos dados do NBS refletem igualmente uma redução de 0,34% no preço das casas em segunda mão em fevereiro, a mesma taxa que no mês anterior.

No caso deste tipo de imóveis, 65 das 70 cidades registaram descidas, duas mantiveram-se ao mesmo nível de janeiro e três registaram subidas.

Nos últimos meses, as autoridades chinesas anunciaram medidas para travar a queda do mercado imobiliário, uma questão que preocupa Pequim devido às implicações para a estabilidade social, uma vez que a habitação é um dos principais veículos de investimento das famílias chinesas.

Uma das principais causas do recente abrandamento da economia é precisamente a crise no setor imobiliário, cujo peso no Produto Interno Bruto (PIB) chinês - somando os fatores indiretos - foi estimado em cerca de 30% por diferentes analistas.

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