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Trump quer que acionistas dos EUA integrem "joint venture" para deter 50% do TikTok
Ainda nem tomou posse, mas Donald Trump já trouxe o TikTok de volta. A aplicação ficou indisponível na noite de sábado depois de ter sido aprovada uma lei nos EUA. A empresa-mãe já está a restaurar o serviço e o Presidente eleito quer agora metade da posição da rede social.
"Francamente, não temos escolha. Temos de salvá-lo". A promessa de Donald Trump foi cumprida e, mesmo antes de tomar posse, o Presidente eleito conseguiu que o TikTok ficasse novamente disponível nos Estados Unidos.
Mas, mais do que permitir que esteja disponível nos Estados Unidos, o Presidente eleito que esta segunda-feira toma posse na Casa Branca, quer mesmo que a rede social seja detida a 50% por acionistas norte-americanos.
Na sua rede social, Truth Social, Trump revelou que a nova administração "gostaria que os Estados Unidos tivessem uma posição acionista de 50% numa 'joint venture'".
A rede social gerida pela chinesa ByteDance já está a restaurar o serviço do outro lado do Atlântico, onde a aplicação ficou indisponível desde a noite de sábado, 18 de janeiro. Isto depois de o Supremo Tribunal ter mantido uma lei aprovada pelo Congresso que obriga o TikTok a uma das duas opções: ou se desvinculava da empresa-mãe, ou enfrentava o encerramento.
O republicano garantiu que iria reativar o acesso à rede social no país quando regressasse à Casa Branca esta segunda-feira. A legislação permite que o chefe de Estado adie a aplicação da lei por 90 dias enquanto se procura um novo comprador, uma alternativa oferecida à empresa-mãe em vez da proibição.
Assim, o período de tempo estende-se antes que as proibições entrem em vigor, "para que possamos fazer um acordo para proteger a nossa segurança nacional", afirmou o republicano no último comício antes da tomada de posse.
O TikTok está de volta, mas não com 100% das funcionalidades habituais. Na noite de domingo, a rede social ainda não estava disponível na Apple Store.
Até ao momento, a ByteDance recusou-se a vender a plataforma, que foi lançada há apenas dez anos e que se tornou indispensável para a grande maioria dos jovens utilizadores da Internet.
Mesmo que Trump decida reverter a medida, a entrada em vigor desta lei marca a primeira vez na história que os Estados Unidos da América proíbem uma rede social a nível nacional.