Notícia
Revolut aconselha clientes a transferir dinheiro em vez de carregar com cartão para evitar custos
O responsável da Revolut pelo desenvolvimento dos mercados português e espanhol sublinhou que "os utilizadores têm sempre a opção, sem custos, de adicionar dinheiro à sua conta por transferência bancária".
18 de Julho de 2022 às 10:49
A Revolut aconselha os clientes a transferir dinheiro para o seu cartão, popular entre quem viaja para fora do país, em vez de carregar com cartão, para evitar custos, com os bancos portugueses a cobrarem em algumas circunstâncias.
Em resposta à Lusa, Ignacio Zunzunegui, responsável da Revolut pelo desenvolvimento dos mercados português e espanhol, questionado sobre os custos que os bancos estão a cobrar para colocar dinheiro no cartão, disse que "os utilizadores têm sempre a opção, sem custos, de adicionar dinheiro à sua conta por transferência bancária".
O mesmo responsável disse que entende que muitos clientes preferem a estratégia "imediata de carregar dinheiro com cartão" ou outro tipo de opções, "mais convenientes", mas "a transferência é uma forma simples de evitar custos que os bancos poderão impor e pelos quais" a Revolut diz não ser responsável", indicou.
A Lusa questionou os maiores bancos portugueses sobre este assunto, sendo que algumas instituições não responderam.
O Santander deu conta das opções que tem nestes casos. "De acordo com o preçário em vigor, na rubrica de transferências de numerário", a "transferência de um cartão de débito Santander para um cartão Revolut ou semelhante está isenta de qualquer custo. As transferências SEPA [corresponde à sigla de Single Euro Payments Area, que em português significa Área Única de Pagamentos em Euros] também são gratuitas", destacou.
Já se "a transferência for realizada com um cartão de crédito Santander, para um destes cartões, aplica-se o preçário de Quasi Cash em vigor, nomeadamente, 4,00%+1,00Euro (Portugal e EEE) ou 4,00%+1,00Euro+2%+1% (resto mundo)".
O banco garantiu que, "de momento, não está em plano a alteração das comissões em vigor no preçário do banco para as operações mencionadas".
Por sua vez, o BPI, disse que "não são cobrados custos pelo carregamento do cartão Revolut (através do cartão de débito/crédito associado ao cartão Revolut, MB Way, ou transferência bancária SEPA, desde que efetuada com IBAN, em euros e com despesas share)", referindo também que "não se encontra prevista neste momento qualquer alteração de preçário neste âmbito".
O banco, questionado sobre os custos de usar os seus cartões fora do país, disse ainda que "os eventuais custos associados a cartões de pagamento no estrangeiro dependem do tipo de cartão utilizado (débito, crédito e pré-pago) e do país em questão (dentro ou fora do EEE), sendo que os clientes deverão avaliar qual a solução mais conveniente para cada deslocação", indicando ainda que "os pagamentos digitais não têm, normalmente, custos acrescidos face à utilização do respetivo cartão físico".
Por fim, fonte oficial do Banco CTT disse que não cobra custos por transferências realizadas nos canais digitais.
"Neste contexto, o Banco CTT não tem custos de transferência para qualquer outra conta no sistema bancário, seja Revolut ou qualquer outra instituição financeira", destacou, referindo que, "para quem viaja, o Banco CTT não cobra qualquer custo por levantamento com o cartão de débito ou de crédito no Espaço Económico Europeu".
Em resposta à Lusa, Ignacio Zunzunegui, responsável da Revolut pelo desenvolvimento dos mercados português e espanhol, questionado sobre os custos que os bancos estão a cobrar para colocar dinheiro no cartão, disse que "os utilizadores têm sempre a opção, sem custos, de adicionar dinheiro à sua conta por transferência bancária".
A Lusa questionou os maiores bancos portugueses sobre este assunto, sendo que algumas instituições não responderam.
O Santander deu conta das opções que tem nestes casos. "De acordo com o preçário em vigor, na rubrica de transferências de numerário", a "transferência de um cartão de débito Santander para um cartão Revolut ou semelhante está isenta de qualquer custo. As transferências SEPA [corresponde à sigla de Single Euro Payments Area, que em português significa Área Única de Pagamentos em Euros] também são gratuitas", destacou.
Já se "a transferência for realizada com um cartão de crédito Santander, para um destes cartões, aplica-se o preçário de Quasi Cash em vigor, nomeadamente, 4,00%+1,00Euro (Portugal e EEE) ou 4,00%+1,00Euro+2%+1% (resto mundo)".
O banco garantiu que, "de momento, não está em plano a alteração das comissões em vigor no preçário do banco para as operações mencionadas".
Por sua vez, o BPI, disse que "não são cobrados custos pelo carregamento do cartão Revolut (através do cartão de débito/crédito associado ao cartão Revolut, MB Way, ou transferência bancária SEPA, desde que efetuada com IBAN, em euros e com despesas share)", referindo também que "não se encontra prevista neste momento qualquer alteração de preçário neste âmbito".
O banco, questionado sobre os custos de usar os seus cartões fora do país, disse ainda que "os eventuais custos associados a cartões de pagamento no estrangeiro dependem do tipo de cartão utilizado (débito, crédito e pré-pago) e do país em questão (dentro ou fora do EEE), sendo que os clientes deverão avaliar qual a solução mais conveniente para cada deslocação", indicando ainda que "os pagamentos digitais não têm, normalmente, custos acrescidos face à utilização do respetivo cartão físico".
Por fim, fonte oficial do Banco CTT disse que não cobra custos por transferências realizadas nos canais digitais.
"Neste contexto, o Banco CTT não tem custos de transferência para qualquer outra conta no sistema bancário, seja Revolut ou qualquer outra instituição financeira", destacou, referindo que, "para quem viaja, o Banco CTT não cobra qualquer custo por levantamento com o cartão de débito ou de crédito no Espaço Económico Europeu".