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Participada da Brisa compra nova concessão no Brasil por 133 milhões

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada em 17,9% pela Brisa, celebrou um acordo para comprar a totalidade do capital da Via Oeste por 485 milhões de reais (133 milhões de euros), anunciou a empresa.

25 de Outubro de 2004 às 13:52
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A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada em 17,9% pela Brisa, celebrou um acordo para comprar a totalidade do capital da Via Oeste por 485 milhões de reais (133 milhões de euros), anunciou a empresa.

Em comunicado, a subsidiária da Brisa para o mercado de concessões rodoviárias brasileiras afirma que «em 22 de Outubro de 2004 celebrou, junto com a sua subsidiária Wolfson Empreedimentos, um acordo de investimento e outros pactos (acordo de investimento) com as empresas Queiroz Galvão Participações Concessões, Construtora Cowan, Carioca Christiani-Nielsen Engenharia, Strata Construções e Concessionárias Integradas, Camargo Campos, Engenharia e Comércio, 291 Participações e Viaoeste Participações».

Após cumpridas as várias etapas previstas no acordo, a CCR vai passar a deter a totalidade do capital da concessionária Via Oeste, consolidando a sua posição líder no mercado de concessões no Brasil.

As negociações para a compra desta concessionária já eram conhecidas. Para trás, ficaram as ofertas das espanholas Obrascón Huarte Lain (OHL) e a Sacyr, que recentemente realizou a fusão, por incorporação, da participada portuguesa Somague.

O reforço da presença no sector foi anunciado quando em Abril foi realizado o aumento de capital de 375 milhões de reais (102 milhões de euros).

Com a compra da Via Oeste, a CCR passa a gerir 1.445 quilómetros de estrada. A Via Oeste tem 155 quilómetros de extensão, tendo fechado no ano passado com lucros de 35,1 milhões de reais (9,6 milhões de euros). No ano passado, a empresa facturou 269 milhões de reais (73,7 milhões de euros).

A Via Oeste explora o sistema rodoviário denominado Sistema Rodoviário Castello Branco/ Raposo Tavares, localizado no Estado de São Paulo.

Em 180 dias, o acordo deve estar concluído a contar de 22 de Outubro.

«A conclusão do negócio ora anunciado representa a concretização de mais uma etapa do planeamento estratégico da CCR de crescimento qualificado e agregação de valor para os accionistas», avalia a empresa brasileira.

*Correspondente em São Paulo

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