Notícia
OGMA sobe lucros em 120% apesar da crise
A OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal fechou 2009 com lucros de 12,2 milhões de euros, uma subida de 120% face ao período homólogo, segundo adiantou hoje Eduardo Bonini, presidente da OGMA, que apresentou uma melhoria de indicadores generalizada, apesar da crise.
A OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal fechou 2009 com lucros de 12,2 milhões de euros, uma subida de 120% face ao período homólogo, segundo adiantou hoje Eduardo Bonini, presidente da OGMA, que apresentou uma melhoria de indicadores generalizada, apesar da crise.
O responsável explicou que esta melhoria, que inclui um aumento de 3,5% da facturação para 146,3 milhões de euros, foi conseguida sobretudo através de um programa de eficiência, optimização e redução de custos. Este programa incluiu a saída de 60 trabalhadores, entre reformas e eliminação de postos de trabalho. Bonini explicou que este ano irá distribuir aos trabalhadores 15% do resultado líquido obtido, ou 1,8 milhões de euros.
A empresa confirma a crise na aviação civil, mas realça o esforço em outras áreas, nomeadamente na aviação executiva e militar, que Bonini diz só ser possível com a mudança de trabalhadores de umas áreas para as outras, um tipo de movimentação que o presidente da OGMA diz ser encorajada na empresa.Bonini adiantou que em 2009 a empresa só fez a manutenção de três A320 da TAP e não sabe se vai ter contratos destes este ano.
O empresa beneficiou do crescimento do volume de negócios na área de Aeroestruturas (montagem de peças) em 10,2% (3,7 milhões de euros), sendo que este segmento já representa 27,2% do negócio, face à manutenção, que pesa 72,8%. A área de manutenção militar contribuiu com 55 milhões para a facturação, enquanto a aviação civil representou 8,5 milhões.
Para este ano, Bonini mantém metas de crescimento da ordem dos 3%, ainda que antecipe dificuldades na aviação civil.
O responsável explicou que esta melhoria, que inclui um aumento de 3,5% da facturação para 146,3 milhões de euros, foi conseguida sobretudo através de um programa de eficiência, optimização e redução de custos. Este programa incluiu a saída de 60 trabalhadores, entre reformas e eliminação de postos de trabalho. Bonini explicou que este ano irá distribuir aos trabalhadores 15% do resultado líquido obtido, ou 1,8 milhões de euros.
O empresa beneficiou do crescimento do volume de negócios na área de Aeroestruturas (montagem de peças) em 10,2% (3,7 milhões de euros), sendo que este segmento já representa 27,2% do negócio, face à manutenção, que pesa 72,8%. A área de manutenção militar contribuiu com 55 milhões para a facturação, enquanto a aviação civil representou 8,5 milhões.
Para este ano, Bonini mantém metas de crescimento da ordem dos 3%, ainda que antecipe dificuldades na aviação civil.