Notícia
Greve de maquinistas levou à supressão de 91 comboios na CP até às 12:00
Segundo a CP, foram efetuados os seis comboios relativos a serviços mínimos que estavam previstos.
05 de Dezembro de 2024 às 13:04
A greve de maquinistas convocada para sexta-feira levou esta quinta-feira à supressão de 91 comboios na CP, entre as 00:00 e as 12:00, a maioria regionais e urbanos do Porto, informou a transportadora ferroviária.
Do total de 532 comboios programados para aquele período horário, foram efetuados 441 e suprimidos 13 de longo curso, 32 regionais, oito urbanos de Lisboa, 34 urbanos do Porto e quatro urbanos de Coimbra, ou seja, 17,1% (91) do total programado.
Segundo a CP, foram efetuados os seis comboios relativos a serviços mínimos que estavam previstos.
A greve geral foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), que justificou o protesto com a ausência de clarificação do Governo sobre a relação entre sinistralidade ferroviária e taxa de álcool destes trabalhadores e para exigir condições de segurança adequadas.
A paralisação de sexta-feira tem impactos hoje e sábado, devido aos turnos dos maquinistas, nas sete empresas onde tem representação: CP - EPE, Fertagus, MTS - Metro do Sul do Tejo, ViaPorto, Captrain, Medway e IP -- Infraestruturas de Portugal.
Em causa estão as declarações do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, após o Conselho de Ministros de 14 de novembro, quando afirmou que "não é muito conhecido, mas Portugal tem o segundo pior desempenho ao nível do número por quilómetro de ferrovia de acidentes que ocorrem" e que tem "um desempenho cerca de sete vezes pior do que a primeira metade dos países europeus".
O Governo aprovou uma proposta de lei que reforça "as medidas de contraordenação para os maquinistas deste transporte ferroviário, criando uma proibição de condução sob o efeito de álcool", referiu ainda o ministro.
"Estando Portugal numa das piores situações em termos de nível de acidentes, tem do quadro contraordenacional mais leve e mais baixo da Europa", rematou então o governante.
No dia em que emitiu o comunicado sobre a greve, o SMAQ adiantou que não obteve qualquer resposta à exigência feita ao ministro para que clarificasse e retificasse publicamente as suas declarações.
A CP -- Comboios de Portugal antevê "fortes perturbações" na circulação na sequência da paralisação.
Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, a CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe.
O Tribunal Arbitral decretou a fixação de serviços na ordem dos 25% na CP, nos serviços urbanos, regionais e de longo curso.
Do total de 532 comboios programados para aquele período horário, foram efetuados 441 e suprimidos 13 de longo curso, 32 regionais, oito urbanos de Lisboa, 34 urbanos do Porto e quatro urbanos de Coimbra, ou seja, 17,1% (91) do total programado.
A greve geral foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), que justificou o protesto com a ausência de clarificação do Governo sobre a relação entre sinistralidade ferroviária e taxa de álcool destes trabalhadores e para exigir condições de segurança adequadas.
A paralisação de sexta-feira tem impactos hoje e sábado, devido aos turnos dos maquinistas, nas sete empresas onde tem representação: CP - EPE, Fertagus, MTS - Metro do Sul do Tejo, ViaPorto, Captrain, Medway e IP -- Infraestruturas de Portugal.
Em causa estão as declarações do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, após o Conselho de Ministros de 14 de novembro, quando afirmou que "não é muito conhecido, mas Portugal tem o segundo pior desempenho ao nível do número por quilómetro de ferrovia de acidentes que ocorrem" e que tem "um desempenho cerca de sete vezes pior do que a primeira metade dos países europeus".
O Governo aprovou uma proposta de lei que reforça "as medidas de contraordenação para os maquinistas deste transporte ferroviário, criando uma proibição de condução sob o efeito de álcool", referiu ainda o ministro.
"Estando Portugal numa das piores situações em termos de nível de acidentes, tem do quadro contraordenacional mais leve e mais baixo da Europa", rematou então o governante.
No dia em que emitiu o comunicado sobre a greve, o SMAQ adiantou que não obteve qualquer resposta à exigência feita ao ministro para que clarificasse e retificasse publicamente as suas declarações.
A CP -- Comboios de Portugal antevê "fortes perturbações" na circulação na sequência da paralisação.
Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, a CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe.
O Tribunal Arbitral decretou a fixação de serviços na ordem dos 25% na CP, nos serviços urbanos, regionais e de longo curso.