Notícia
Fundo de Resolução impediu Novo Banco de vender malparado do grupo Lena por 5% do valor
O Fundo de Resolução obrigou o Novo Banco a retirar da carteira de malparado Harvey os créditos do grupo Lena e do construtor José Guilherme, escreve o Jornal Económico.
07 de Janeiro de 2022 às 09:13
O Novo Banco foi obrigado pelo Fundo de Resolução (FdR) a retirar seis créditos da carteira de malparado Harvey, vendida no final de 2021 ao fundo Deva e à AGG Capital, do grupo Arrow, por 52,3 milhões de euros. O portefólio tinha uma avaliação de 164,4 milhões.
A notícia é avançada pelo Jornal Económico, que escreve que entre os seis créditos improdutivos estão a dívida do grupo Lena, que será mesmo o maior devedor incluído na carteira, para além de empréstimos do construtor José Guilherme, da Constantino Fernandes Oliveira & Filhos – Sucatas e Ferro, da companhia de aviação United Jet, da imobiliária Pelicano e do Oásis, e do centro comercial de Tavira.
A construtura Lena tem junto do NB um crédito em incumprimento no valor contabilístico bruto (sem contar com as imparidades já constituídas) de 180 milhões de euros. O Novo Banco, escreve o jornal, pretendia vender esta dívida por cerca de 10 milhões de euros (com um desconto de 95%), mas a operação foi impedida pelo FdR.
A notícia é avançada pelo Jornal Económico, que escreve que entre os seis créditos improdutivos estão a dívida do grupo Lena, que será mesmo o maior devedor incluído na carteira, para além de empréstimos do construtor José Guilherme, da Constantino Fernandes Oliveira & Filhos – Sucatas e Ferro, da companhia de aviação United Jet, da imobiliária Pelicano e do Oásis, e do centro comercial de Tavira.