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Empresas aderem à biodiversidade

A Delta Cafés, a Sociedade Agrícola do Freixo do Meio e a empresa de marketing e comunicação Bactéria já aderiram ao projecto «Business and Biodiversity» («Negócios e Biodiversidade»).

22 de Maio de 2007 às 13:02
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A Delta Cafés, a Sociedade Agrícola do Freixo do Meio e a empresa de marketing e comunicação Bactéria já aderiram ao projecto «Business and Biodiversity» («Negócios e Biodiversidade»).

O projecto está a ser desenvolvido no âmbito da campanha Countdown 2010, da União Internacional para a Conservação, e vai ser apresentado aquando da presidência portuguesa da União Europeia, no segundo semestre deste ano, noticia o Ambiente Online

O Instituto de Conservação da Natureza (ICN), entidade nacional ligada à iniciativa, está em contactos com autarquias e empresas a fim de criar parcerias para gestão das áreas protegidas e sítios da Rede Natura 2000. Por exemplo, a Delta Cafés, que detém várias propriedades em zonas de Rede Natura, estabeleceu um acordo e está a seleccionar um conjunto de medidas e projectos a promover.

"Em Portugal a adesão das empresas à conservação da Natureza é ainda tímida, mas já existem alguns exemplos", comenta ao AmbienteOnline Nuno Oliveira, consultor da AmBioDiv, uma empresa que tem acompanhado o projecto "Business and Biodiversity". O consultor dá o exemplo das Redes Energéticas Nacionais (REN), que tem vindo a financiar a protecção das aves de rapina.

Todas as empresas que tenham actividade directa ou indirecta em zonas classificadas pela Directiva Habitates ou a Directiva Aves têm de elaborar planos de gestão para conservar as espécies de fauna e flora, tarefa que a consultora tem vindo a acompanhar.

«Apoiamos a gestão da conservação e procuramos incluir estes objectivos nos planos de negócio das empresas, como uma ferramenta de gestão», explica Nuno Oliveira.

Quanto às áreas protegidas, como parques e reservas naturais, "são na sua maior parte propriedades privadas", sublinha o consultor. Um dos principais objectivos do "Business and Biodiversity" é envolver estas empresas na gestão dos valores naturais.

Sem adiantar números exactos, Nuno Oliveira acredita que a gestão da biodiversidade pode trazer grandes mais-valias à economia portuguesa. Na agricultura, por exemplo, a protecção de algumas espécies animais pode promover o aumento da produtividade entre 15 a 20%.

A gestão da biodiversidade foi assumida como uma das prioridades da presidência tripartida da União Europeia, pela Alemanha, Portugal e Eslovénia. Portugal, que assume a presidência europeia a 1 de Julho, comprometeu-se a desenvolver um modelo de parcerias público-privadas para a gestão das áreas protegidas.

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