Notícia
Dinheiro Vivo deixa de ser título autónomo e passa a integrar DN
Apesar desta integração, o Dinheiro Vivo "não deverá ser descontinuado", adianta o Conselho de Redação, que não se opõe à passagem dos jornalistas para o DN, tendo em conta a situação que se vivia.
30 de Setembro de 2024 às 11:32
O Dinheiro Vivo vai deixar de ser um título autónomo, com a publicação e os seus jornalistas a passarem a integrar o Diário de Notícias (DN), a partir de 1 de outubro, segundo comunicado do Conselho de Redação (CR).
O CR do Dinheiro Vivo, publicação que foi fundada há 13 anos, "regista que esta alteração ocorre na sequência de um profundo desinvestimento em recursos humanos e meios e condições deste título económico que, recorde-se, chegou a ter mais de 30 profissionais, tendo hoje apenas cinco redatores e um editor".
A redação do Dinheiro Vivo tem vivido num "contexto profissional de grande incerteza e constrangimentos", indica o CR, notando também que "foi sem comunicação formal prévia que, no dia 24 de setembro, a Direção de Recursos Humanos do GMG comunicou, por e-mail, à atual equipa do DV, que "está em curso uma reorganização editorial que extingue o DV como publicação autónoma" e que os jornalistas "serão integrados na redação do DN já a partir de dia 01 de outubro".
Apesar desta integração, o Dinheiro Vivo "não deverá ser descontinuado", adianta o CR, que não se opõe à passagem dos jornalistas para o DN, tendo em conta a situação que se vivia.
Contudo, destaca que "a redação foi informada que o DV passará a ser produzido através de colaborações externas e que deverá continuar a publicar-se a edição impressa juntamente com uma das edições diárias do DN e (talvez) do JN", mas os seis jornalistas em causa "poderão ter de contribuir com artigos para a edição impressa do DV e terão, temporariamente, de assegurar a gestão do respetivo site mesmo após o dia 1 de outubro".
"O CR não compreende esta situação, que suscita dúvidas deontológicas", lê-se no comunicado, que dá ainda conta de que o GMG [Global Media Group] "continua sem clarificar esta situação".
Filipe Alves, diretor do DN e do DV, salienta, citado em comunicado do CR, que "o Dinheiro Vivo deixará, de facto, de ser uma marca de informação autónoma, mas não vai deixar de existir, porque será integrado no DN".
"Vamos construir juntos uma nova oferta de informação económica e financeira de qualidade, tanto no DN como no DV, que a partir de agora estará integrado no primeiro", conclui o também presidente do CR.
O CR do Dinheiro Vivo, publicação que foi fundada há 13 anos, "regista que esta alteração ocorre na sequência de um profundo desinvestimento em recursos humanos e meios e condições deste título económico que, recorde-se, chegou a ter mais de 30 profissionais, tendo hoje apenas cinco redatores e um editor".
Apesar desta integração, o Dinheiro Vivo "não deverá ser descontinuado", adianta o CR, que não se opõe à passagem dos jornalistas para o DN, tendo em conta a situação que se vivia.
Contudo, destaca que "a redação foi informada que o DV passará a ser produzido através de colaborações externas e que deverá continuar a publicar-se a edição impressa juntamente com uma das edições diárias do DN e (talvez) do JN", mas os seis jornalistas em causa "poderão ter de contribuir com artigos para a edição impressa do DV e terão, temporariamente, de assegurar a gestão do respetivo site mesmo após o dia 1 de outubro".
"O CR não compreende esta situação, que suscita dúvidas deontológicas", lê-se no comunicado, que dá ainda conta de que o GMG [Global Media Group] "continua sem clarificar esta situação".
Filipe Alves, diretor do DN e do DV, salienta, citado em comunicado do CR, que "o Dinheiro Vivo deixará, de facto, de ser uma marca de informação autónoma, mas não vai deixar de existir, porque será integrado no DN".
"Vamos construir juntos uma nova oferta de informação económica e financeira de qualidade, tanto no DN como no DV, que a partir de agora estará integrado no primeiro", conclui o também presidente do CR.